Conforto

Projeto de lei propõe ar condicionado nos ônibus: 'É uma necessidade'

Um dos argumentos para a mudança nos ônibus é a temperatura da cidade

Karina Costa Albuquerque
Karina Costa Albuquerque
Publicado em 16/03/2019 às 12:00
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FOTO: JC Imagem

O Vereador Alcides Teixeira Neto (PRTB-PE) afirmou que a implementação de ar condicionado nos ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR) "é uma necessidade" e uma obrigação, em audiência pública, realizada nessa sexta (15), na Câmara Municipal do Recife. A audiência foi o primeiro passo para que o projeto possa ir para votação em plenário.

Alcides alega que o clima da cidade é fator preponderante para a instalação dos equipamentos nos coletivos. "Hoje nós temos aqui uma sensação térmica de quase 40 graus. Quando nós entramos nos ônibus, nas 'latas de sardinha', é bem pior o calor que a gente passa", ponderou o vereador.

O projeto vai voltar a tramitar na Câmara Municipal e precisará passar por aprovações de comissões internas para, aí sim, ser votado pelos 39 vereadores que compõe a Casa. De acordo com o Vereador Alcides, a expectativa é que o projeto de lei seja aprovado até abril.

Opinião pública

Grupos da sociedade civil e populares também participaram da audiência. Pedro Josephi, membro do Frente de Luta pelo Transporte Público (FLTP), informou que iria apoiar a proposta do vereador Alcides. Ainda segundo Josephi, além da pauta em questão, ficou evidente o sentimento de descontentamento da população com outros problemas relacionados ao transporte público.

"Os populares falaram de outros problemas relacionados ao Grande Recife, sobre ônibus parados nas garagens. Muita insatisfação de modo geral", afirmou Josephi.

Ônibus climatizados parados

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) convocou o Grande Recife Consórcio de Transporte e o Sindicato das Empresas de Transporte e Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) para se pronunciarem sobre uma denúncia de ônibus com ar condicionado parados nas garagens de empresas de transporte público há mais de um ano.

Os órgão têm até 10 dias para prestarem esclarecimento sobre o caso, a partir do dia 13 de março, data do despacho. A denúncia foi feita pela Frente de Luta pelo Transporte Público (FLPT), em relação às empresas Caxangá e Metropolitana.

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