WASHINGTON

Paulo Guedes pede que empresários dos EUA invistam em projetos brasileiros

Em discurso, ministro da Economia afirmou que o Brasil está a procura de parcerias

Fellipe Leandro Fellipe Leandro
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Publicado em 18/03/2019 às 23:32
MANDEL NGAN / AFP
FOTO: MANDEL NGAN / AFP

Em conferência na Câmara de Comércio dos Estados Unidos, em Washington, capital dos EUA, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira (18) que o Brasil está à procura de parcerias econômicas e que abrirá o mercado para investimentos externos. Guedes aproveitou a oportunidade durante o discurso no evento “Brazil Day”, organizado pelo conselho empresarial Brasil e Estados Unidos, para convidar os empresários americanos a investirem nos projetos brasileiros.

“Vocês podem ir lá ajudar a financiar nossas rodovias, ir atrás de concessões de petróleo e gás. Daqui a três, quatro meses, vamos vender o pré-sal. Todos vão estar lá: chineses, americanos, noruegueses”, disse.

Sobre a presença da China na economia brasileira, Paulo Guedes, disse que o país carece de infraestrutura e espera por ampliação de negócios com seus parceiros tradicionais. O ministro da Economia também fez um balanço da política econômica das últimas décadas e falou sobre o crescimento dos gastos públicos com uma herança problemática do país.

Reforma da Previdência

Paulo Guedes enfatizou a necessidade da mudança e que o governo enviou o projeto de reforma da Previdência do país. “Já estamos quebrando antes do envelhecimento da população, temos que fazer com sabedoria no sentido de quem ganha mais paga mais, reconhecendo que a previdência tem um princípio de não deixar ninguém para trás, mas não pode ser uma fábrica de privilégios”, ressaltou.

Privatização de empresas estatais

Guedes também defendeu a privatização de empresas estatais e ativos públicos, como forma de reduzir a dívida acumulada de R$ 4,3 trilhões. “Não só as empresas estatais não estão funcionando com eficiência, mas prejudicando o crescimento de investimento privados, os investimentos públicos em colapso, por causa de seu próprio peso no orçamento”, finalizou.