HOMENAGEM

Corpo de Beatriz Mota será transferido para Petrolina neste sábado

A partir das 16h30, ocorre o enterro, no Memorial SAF, em Petrolina-PE. Não haverá cortejo

Arlene Carvalho
Arlene Carvalho
Publicado em 03/04/2019 às 8:45
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Os restos mortais da menina Beatriz Angélica Mota, morta com 42 facadas em dezembro de 2015, será transferido de Juazeiro, na Bahia, neste sábado (6) para a cidade de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Segundo Sandro Romildo, pai da menina, a transferência é uma homenagem a memória da filha.

“Beatriz não será esquecida. Ela nasceu em Juazeiro mas foi morta em Petrolina e isso não pode ser esquecido. Essa transferência é uma forma de deixá-la mais perto de todos nós”, afirma Sandro.

A exumação dos restos mortais de Beatriz será feita no Cemitério da Lagoa da Pedra, Distrito de Maniçoba, Zona Rural de Juazeiro. O horário não foi divulgado pela família.

A partir das 16h30, ocorre o enterro, no Memorial SAF, em Petrolina-PE. Não haverá cortejo.

Relembre o caso

Beatriz Mota desapareceu durante a festa de formatura da irmã mais velha, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, no dia 10 de dezembro de 2015. A menina pediu à mãe para beber água e sumiu em seguida.

O corpo foi encontrado cerca de 40 minutos depois, com 42 perfurações de faca. O que aconteceu nesse espaço de tempo permanece um mistério, mesmo após três anos e quatro delegados no comando das investigações.

Há um ano, a delegada Polyana Neri, diretora-adjunta da Diretoria Integrada do Interior 2, assumiu o caso em caráter de exclusividade. No último dia 12 de dezembro, em nota onde disseram acreditar nas instituições e no poder público, os pais de Beatriz Mota, Sandro Romilton e Lúcia Mota, cobraram a prisão do homem.

No texto, Sandro e Lúcia destacam que não imputam ao ex-prestador de serviço da escola a autoria do crime de homicídio, mas “a prática de crimes diversos que de alguma forma contribuíram para que até agora não se chegasse ao resultado esperado por todos”. De acordo com eles, a partir do momento em que gravações foram corrompidas, “não se pôde mais chegar com precisão ao autor ou autores do fato criminoso”. Em março de 2017, foram divulgadas imagens que teriam sido recuperadas e mostram o suposto assassino.

Confira a reportagem na íntegra: