SAÚDE

Tumores ósseos surgem com mais frequência em crianças, adolescentes e idosos

Hospital de Câncer de Pernambuco promove a campanha "Abril Amarelo" para alertar sobre os tumores ósseos

Fellipe Leandro
Fellipe Leandro
Publicado em 04/04/2019 às 0:26
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FOTO: Reprodução/Internet

O tumor ósseo maligno é um tipo de câncer que acomete qualquer osso do corpo. Pouco conhecido entre a população, ele frequentemente afeta os ossos longos como braços, coxas, coluna e bacia.

Mesmo sendo um tipo raro, com representatividade de apenas 2% do total de cânceres diagnosticados, o índice de mortalidade é muito alto entre crianças, adolescentes e idosos. No mês de abril o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) criou a campanha "Abril Amarelo" que em 2019 chega ao 5º ano com o objetivo de alertar a população sobre a doença.

De acordo com o coordenador do serviço de ortopedia do HCP, Marcelo Souza, os tumores ósseos surgem com maior frequência no joelho, principalmente entre crianças e adolescentes. "50% dos tumores ósseos na infância e adolescência, surgem preferencialmente no joelho, ou seja, na parte distal do fêmur e na parte próximo a tíbia", afirma.

Diagnóstico

Um dos grandes problemas na prevenção é que a doença não é popularmente conhecida. O câncer ósseo representa apenas 2% do total de cânceres. Segundo Marcelo Souza, o diagnóstico precoce é um importante aliado para o tratamento. "A grande maioria não sabe que existe câncer nos ossos também. Não tem outro jeito de tratar e inclusive curar a não ser quando se faz o diagnóstico cedo, no começo da doença", conta.

Mesmo não tendo uma causa específica para a doença, existem determinadas genéticas que estão associados a alguns tipos de câncer ósseo.Um dos primeiros sintomas é a dor no esqueleto de maneira geral.

Tratamento

Segundo Marcelo Souza, o tratamento consiste em quimioterapia e cirurgia. "O tratamento de rotina dos tumores ósseos, na maioria das vezes consiste em quimioterapia (...) depois de um período de quimioterapia, vem a cirurgia, que depende da fase em que o paciente se encontra e depois volta para a quimioterapia. É um tratamento penoso, mas que pode promover a cura", detalhou.