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Já são 11 corpos encontrados, sendo o último deles nesta segunda-feira (15). Segundo as equipes de resgate, 13 pessoas ainda estão desaparecidas
As equipes de resgate agora trabalham com a possibilidade de que 14 pessoas desaparecidas - Foto: Tania Rego/Agência Brasil
Na manhã desta segunda-feira (15), às 10h30, foi retirado mais um corpo dos escombros dos dois prédios que desabaram na sexta-feira (12) na comunidade da Muzema, na zona oeste do Rio de Janeiro. As equipes de busca não confirmaram se era homem ou mulher.
Com isso sobe para 11 o número de mortos na tragédia e 13 pessoas estão desaparecidas. Dos oito sobreviventes, quatro permanecem internados, sendo três do Hospital Miguel Couto e uma mulher no Lourenço Jorge. Ela está em estado grave. Outras duas pessoas que foram resgatadas com vida não resistiriam aos ferimentos e morreram no hospital.
Antes das 9h houve troca de turno nas equipes de busca. O local do desabamento, que é a última rua do condomínio Figueiras do Itanhangá, permanece parcialmente interditado. Um total de 13 prédios foram interditados e os moradores só podem entrar por poucos minutos, para retirar alguns pertences. Segundo moradores, a Defesa Civil os informou que a área ficará interditada enquanto os trabalhos de busca estiverem ocorrendo.
No domingo (14), o pastor Cláudio Rodrigues, de 40 anos, foi a primeira vítima do desabamento dos prédios na Muzema a ser enterrada. O enterro foi à tarde, no Cemitério do Pechincha, na região de Jacarepaguá, também na zona oeste.
Rodrigues morava com a mulher e a filha, e os três estavam no apartamento na hora do acidente. A esposa, Adilma Rodrigues, de 35 anos, segue internada em estado grave no Hospital Lourenço Jorge. A filha, Clara Rodrigues, de 10 anos, também ficou ferida, mas já teve alta e passa bem.
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A confirmação de violência doméstica será suficiente para gerar dano moral ou material
O número é menor, se comparado ao mesmo período de 2018. Entretanto, o número de queixas de violência doméstica contra a mulher aumentou no mesmo período