Detentas aplicavam golpe em prefeituras de dentro da Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Segundo a polícia, o presídio era usado como um “escritório” para os crimes.
Ao todo, seis pessoas estavam envolvidas, apenas uma não estava presa. Ainda de acordo com a polícia, as detentas ligavam para prefeituras em busca de verbas para projetos sociais.
Representantes de Jaboatão, também no Grande Recife; Afogados da Ingazeira e Parnamirim, ambas no Sertão do Estado; e Riacho das Almas e São Bento do Una, no Agreste pernambucano, foram contactados. Nessas conversas, elas se passavam por autoridades como juízas, defensoras públicas e promotoras de justiça.
As investigações tiveram início em novembro do 2010, mas a polícia não informou a quantia arrecadada com os golpes. As informações foram os resultados da Operação Farsante, da Polícia Civil.
Suspeitas
Segundo informações da Polícia Civil, a líder da quadrilha é a fisioterapeuta Viviane Assad Tomelic, conhecida como “Free Willy”. Ela cumpre pena há mais de dez anos por estelionato.
A reeducanda era assessorada por Thais Maria de Oliveira, a “Mineira”, condenada por tráfico interestadual de drogas. Mayara de Cassia Souza dos Santos, Paula Cosme dos Santos e Jonathan Souza dos Santos cederam as contas correntes para receber os depósitos oriundos dos golpes..
Bruno Eusébio de Souza, do lado de fora da cadeia, era responsável pela logística nas cidades-alvo das ligações telefônicas.
O delegado Paulo Berenguer, delegado responsável pelas investigações, ressalta o profissionalismo dos criminosos, confira: