BR-232

Falta de manutenção, sinalização e buracos são riscos para os motoristas na BR-232

Em alguns retornos, o calçamento sumiu, já em outros trechos, os buracos assustam e dão prejuízo a quem precisa passar por lá

Arlene Carvalho
Arlene Carvalho
Publicado em 19/04/2019 às 10:59
Reprodução/TV Jornal
FOTO: Reprodução/TV Jornal

Muita gente pegou a estrada para o Agreste de Pernambuco neste feriado da Semana Santa, mas o acesso, feito pela BR-232, não é fácil, já que a falta de renovação dos cuidados com a pista é evidente.

A obra de duplicação, de 130 quilômetros de extensão, correspondente ao trecho entre o Recife e Caruaru, custou aos cofres de pernambuco 500 milhões de reais, em 2004. Atualmente, a impressão que passa é que parte do dinheiro foi desperdiçado.

O mato tomou conta do acostamento e invade a pista. Enquanto a sinalização - ou a falta dela - é risco para os motoristas.

Em alguns retornos, o calçamento sumiu, já em outros trechos, os buracos assustam e dão prejuízo a quem precisa trafegar.

A extensão total da BR-232 é de 552 km, porém, cerca de 58% dos acidentes acontecem nos 130 quilômetros entre o Recife e Caruaru.

Entre os meses de abril e junho, 42 mil veículos passam, em média, pela rodovia diariamente. Isto representa um aumento de 40% em relação aos outros períodos.

Manutenção

A Secretaria de Infraestrutura e o Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco, responsáveis pela gestão da rodovia, afirmaram, em nota, que a BR-232 está sem contrato de manutenção, desde novembro do ano passado.

Segundo o Governo do Estado, o processo licitatório para um novo contrato está em fase final de elaboração. A previsão é de que ele seja finalizado ainda no mês vigente.