CARUARU

Laudo para confirmar se criança foi envenenada pela mãe sai em 10 dias

Devido à falta de provas, a mãe da criança foi liberada, mas a investigação continua; o menino continua em observação na UPAE Caruaru

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 22/04/2019 às 14:56
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FOTO: Reprodução/ Facebook

Permanece em observação a criança de 3 anos que supostamente foi envenenada pela própria mãe em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, no último sábado (20). De acordo com médicos da UPAE Caruaru, não havia nenhuma substância química na criança, mas um laudo oficial sairá em dez dias.

Devido à falta de provas, Itaiane Marisa da Silva, de 30 anos, foi liberada. Segundo o delegado Fernando Elias, responsável pelo caso, as investigações continuam. “Ela foi liberada porque não foi possível atestar materialidade em uma primeira análise. Segundo os próprios relatos dos especialistas na área médica não era possível atestar se houve a ingestão de veneno. Como havia a dúvida, a materialidade do homicídio qualificado tentado não estava patente. De modo que haverá sim investigação e se o crime aconteceu ela será punida, mas, por hora, ela responderá em liberdade”, detalhou.

O Conselho Tutelar acompanha o caso.

Relembre o caso

Uma mulher está sendo investigada suspeita de envenenar seu próprio filho, de apenas três anos, no bairro Petrópolis, em Caruaru, Agreste de Pernambuco. Segundo a Polícia, a criança foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada para Unidade de Pronto Atendimento Especializado (UPAe), num bairro vizinho, onde permanece internada.

Itaiane Marisa da Silva, de 30 anos, foi detida nesse domingo (21), por policiais do 1º Batalhão Integrado Especializado (Biesp) e encaminhada para a delegacia.

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O delegado Fernando Elias, explica que a mulher queria chamar a atenção de um suposto companheiro dando veneno para a criança. “A mãe afirmou que também ingeriu o veneno, mas ao perceber que seria inserido sondas no filho passando por um processo incômodo, a mãe disse que ela estava tentando chamar a atenção de um ex companheiro, que é o pai da criança, e na UPA ela afirmou que não era necessário porque não teria feito aquilo”, informou.