Política

Janaina Paschoal diz ser contra a manifestação de apoio a Bolsonaro

A deputada, em tom crítico, afirmou que se a manifestação não tiver ninguém, o presidente perceberá que terá de parar de "fazer drama"

Adige Silva
Adige Silva
Publicado em 19/05/2019 às 17:56
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FOTO: EBC

Janaina Paschoal (PSL-SP), deputada estadual, publicou uma série de mensagens no Twitter alegando ser contra à manifestações favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro, marcadas para o dia 26 de Maios. A deputada, em tom crítico, afirmou que se a manifestação não tiver ninguém, o presidente perceberá que terá de parar de "fazer drama" para trabalhar. As informações são do Estadão.

"Pelo amor de Deus, parem as convocações! Essas pessoas precisam de um choque de realidade. Não tem sentido quem está com o poder convocar manifestações! Raciocinem! Eu só peço o básico! Reflitam!", twittou. "Àqueles que amam o Brasil, eu rogo: não se permitam usar! Não me calei diante dos crimes da esquerda, não me calarei diante da irresponsabilidade da direita", enfatizou a deputada, que foi peça chave no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

A deputada acusou alguns parlamentares, que convocaram pessoas a participar do ato, de causar um certo tipo de "terrorismo". "Estão causando um terrorismo onde não há! As pessoas estão apavoradas, escrevendo que nosso presidente está correndo risco. Ele não é amado pela esquerda, pelos formadores de opinião? É verdade", afirmou.

"Mas quem o está colocando em risco é ele, os filhos dele e alguns assessores que o cercam. Acordem! Dia 26, se as ruas estiverem vazias, Bolsonaro perceberá que terá que parar de fazer drama para trabalhar", provocou a deputada.

Eduardo Bolsonaro

O também deputado e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), respondeu Janaina pelo Twitter. Segundo Eduardo, as manifestações fazem parte do processo democrático de um país e afirmou que estará de olho na conduta dos parlamentares. "Estaremos de olho para divulgar os resultados e a conduta dos parlamentares nas pautas que interessam ao Brasil", escreveu o deputado.