SAÚDE PÚBLICA

Hospital Getúlio Vargas ganha mais 28 leitos de emergência

O Hospital Getúlio Vargas é referência em atendimentos de traumatologia

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 02/07/2019 às 13:55
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FOTO: TV Jornal

Nesta terça-feira (2), foi realizada a inauguração da segunda etapa das obras da emergência do Hospital Getúlio Vargas (HGV), no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife. Agora, o setor tem mais 28 leitos. A solenidade contou com a presença de funcionários da unidade, do secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, e do governador Paulo Câmara.

Foram entregues 14 leitos de sala amarela e 14 para a sala vermelha do hospital, que deve receber pacientes mais graves. São camas e equipamentos novos. Antes da obra, que começou em 2014 e foi retomada em 2017, o Hospital Getúlio Vargas tinha apenas 50 leitos na emergência. Na primeira fase da reforma, entregue em setembro do ano passado, esse número subiu para 72. Agora com a conclusão do serviço, a emergência passa a ter 100.

Expectativa é que emergência do Hospital Getúlio Vargas receba um alívio
Expectativa é que emergência do Hospital Getúlio Vargas receba um alívio
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Confira os detalhes na reportagem de Cinthia Ferreira:

O Hospital Getúlio Vargas, que é referência em atendimentos de traumatologia, recebe de 2.000 a 2.500 pacientes por mês e 1/3 dos atendimentos é de pessoas que sofreram acidentes de trânsito.

Superlotação

A superlotação da emergência do Hospital Getúlio Vargas é um problema grave, que nem a entrega de novos leitos resolveu. Hoje, tinham 147 pacientes, para apenas 100 leitos. Alguns ficaram nos corredores.

O diretor do hospital, Bartolomeu Nascimento, reconhece o problema. “A gente está enfrentando o problema das superlotações na rede de saúde como um todo. Sem dúvidas, essa obra e essa nova etapa vai minimizar tudo isso”, disse.

O governador Paulo Câmara também falou sobre o problema da superlotação. “Temos dificuldades, não apenas em Pernambuco, mas num Brasil como um todo. A superlotação dos hospitais públicos é uma realidade. A crise levou as pessoas a procurarem mais o serviço público, até pela falta do plano de saúde porque não tinham mais condições de manter”, comentou, apontando que foram aplicados mais de R$ 13 milhões na unidade.