DRACO

Operação prende suspeitos de crimes tributários e falsidade ideológica

A Operação do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACO) prendeu dez pessoas

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 30/07/2019 às 13:59
Felipe Ribeiro/JC Imagem
FOTO: Felipe Ribeiro/JC Imagem

A Polícia Civil divulgou no fim da manhã desta terça-feira (30) detalhes de uma investigação que começou em abril desse ano com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida em crimes contra a ordem tributária e falsidade ideológica que atuava em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Sul. A operação contou com o apoio da Secretaria da Fazenda do Estado.

Ao todo, foram descobertas sete empresas fantasmas que atuavam junto com cinco empresas reais. As investigações continuam e cumpre dez pessoas foram presas preventiva e temporariamente e nove mandados de busca e apreensão nas cidades do Recife, de Vitória, Ipojuca, Cupira e Propriá, no Sergipe.

A delegada Poliane Farias, do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACO), falou sobre a operação do grupo. “Nós temos empresas laranjas que se concentram no ramo de gêneros alimentícios e os demais parceiros comerciais, que com elas negociam, são de diferentes ramos como construção civil, bebidas, hortifrúti”, detalhou.

Só em 2017, essas empresas sonegaram R$ 120 milhões.

A repórter Isa maria traz agora as informações para gente:

Pitú emite nota

Entre as empresas que foram alvo de busca e apreensão está a Engarrafamento Pitú, que emitiu nota.

“A Engarrafamento Pitú, empresa familiar com mais de 80 anos de história, líder na região Nordeste, tem em sua cultura empresarial a retidão de comportamento, o respeito às leis e o compromisso de cumprir todas obrigações. Neste sentido, está, como sempre esteve, à disposição para colaborar com o poder público, prestando informações e documentos que são solicitados, não tendo sido alvo de nenhum mandado de prisão.”