A partir desta quinta-feira (1º), 18 novos veículos vão começar a fazer parte da linha de ônibus T.I. Camaragibe/T.I. Macaxeira. As novidades dos veículos são portas dos dois lados. A linha vai circular com nove ônibus especiais articulados e mais nove veículos especiais pesados.
O anúncio do Grande Recife Consórcio foi realizado uma semana depois de uma denúncia da frente de Luta pelo Transporte Público ao Ministério Público de Pernambuco. O advogado e representante da frente, Pedro Joseph, explica a causa da reivindicação.
“Em uma fiscalização, que fizemos maio, nas garagens das empresas de ônibus achamos dez ônibus novos com ar-condicionado parado na empresa. Com essa informação em nossas mãos, fizemos um requerimento ao conselho superior transporte metropolitano que vão começar a circular para o benefício da população”, afirmou.
A frente de luta reúne organizações, coletivos, estudantes e trabalhadores em prol de melhorias no transporte público. Há cerca de três meses, a frente já havia feito uma denúncia contra a empresa de ônibus metropolitana, que mantinha na garagem ônibus novos com ar-condicionado.
Para o advogado Pedro Joseph, colocar esses veículos em circulação é um dever das empresas do transporte coletivo.
“Qualquer veículo que for adquirido por empresas de ônibus, eles já têm o subsídio fiscal, ou seja, já tem dinheiro do povo naquela operação. Se a empresa compra um ônibus, esse veículo não pode ficar parado. Eles têm que entrar em circulação para beneficiar a população”, disse o advogado.
Confira os detalhes na matéria de Thiago Barreto:
Ainda segundo o advogado, a circulação dos ônibus novos é uma conquista da pressão social, mas chama a atenção para o trabalho do Grande Recife consórcio contra irregularidades.
“Não pode esperar que a sociedade ou o conselheiro da Frente de Luta reivindiquemos. É necessário que o Grande Recife se antecipe e faça um planejamento correto para que esses ônibus entrem em circulação. Ônibus novo na rua não pode significar a retirada de outros. Então vamos ficar atentos para fiscalizar”, completou.