Quadrilha

Operação Latro prende suspeitos de roubo e furto qualificado

A operação contou com 80 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães

Priscila Miranda
Priscila Miranda
Publicado em 08/08/2019 às 10:07
Reprodução / Polícia Civil
FOTO: Reprodução / Polícia Civil

A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou, na manhã desta quinta-feira (8), a Operação Latro, com objetivo de prender integrantes de uma quadrilha voltada para a prática dos crimes de furto e roubo qualificado, além de organização criminosa. Foram cumpridos seis mandados de prisão e um de busca e apreensão contra um adolescente de 17 anos. Foram encontrados armas, munições e equipamentos utilizados nas ações da quadrilha. Os presos e todo o material apreendido foram levados para a sede do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), em Afogados, Zona Oeste do Recife.

De acordo com o delegado Jean Rockfeller, o grupo arrombava estabelecimentos que tinham cofres. Duas casas lotéricas, no Curado II e em Jardim São Paulo e um supermercado, em Afogados, já foram alvos dos bandidos. Parte do dinheiro roubado foi utilizado para o tráfico de drogas.

"Esse pessoal preso hoje era responsável por diversos arrombamentos a estabelecimentos comerciais aqui em Pernambuco. Era um pessoal que atuava em mercadinho, farmácia, supermercado, casa lotérica. Eles atuavam para subtrair grandes quantidades de dinheiro. Um pessoal muito especializado. A investigação caminhou e descobrimos que parte desse dinheiro também financiava o tráfico de entorpecente", esclareceu.

Segundo a polícia, entre os presos está Amaro Sérgio da Silva, conhecido popularmente como Bolado, considerado pelos investigadores como um homem perigoso e um dos maiores arrombadores de estabelecimento de Pernambuco.

"Ele é investigado por latrocínio, homicídio, investigado na Paraíba. Tenho certeza que amanhã vamos destrinchar toda a operação e mostrar a toda a população o que nós fizemos. A nossa esperança e expectativa é que a população nos ajude a desvendar muitos outros casos de arrombamento e desse pessoal”, disse o delegado.

A investigação começou em março deste ano. Ao todo, 80 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães participaram da operação.