A exposição Sawabona Art, no Museu Regional de Olinda, ficará montada até o dia 14 de setembro e traz peças que falam sobre auto aceitação e respeito às diversidades.
Isaura Priscila tinha 17 anos quando o vitiligo se apresentou no corpo dela. Isa, como gosta de ser chamada, passou a integrar a estatística de 1% da população mundial que tem a doença, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia.
A pele, antes negra, passou e ainda passa por um processo de despigmentação. Algo difícil para uma jovem encarar, como Isa contou. Segundo a mulher, ela precisava preservar, de alguma forma, a mulher negra que sempre foi e ela conseguiu com auto aceitação.
Essa auto aceitação está representada na marca artística Sawabona Art, de Danielly Bertoldo. O projeto da artista recifense leva o nome de um conceito sul-africano. Sawabona significa “eu respeito você, eu valorizo você e você é importante para mim”.
Para dar cor e forma a esse preceito, Danielly fez um trabalho conceitual que inclui turbantes, camisas, brincos e bolsas, com uma estética africana, buscando agregar minorias.
Além de Isa, Danielly Bertoldo incluiu entre os modelos do projeto, outros grupos que buscam empoderamento, respeito e representatividade, como pessoas com deficiência.
Confira os detalhes na reportagem de Max Augusto:
Serviço
Se você deseja conferir a exposição Sawabona Art, ela está no Museu Regional de Olinda, na Rua do Amparo, número 128, até o dia 14 de setembro. Parte da renda obtida com a venda dos itens vai ser revertida para a Amar (Aliança das Mães e Famílias Raras).
Os horários de visitação são de terça a sexta-feira das 9h às 13h e das 14h às 17h e no sábado e domingo das 14h às 17h.