BR-101

Gerente do DER orienta motoristas a saírem de engarrafamento da BR-101

A obra na BR-101 tem cerca de 600 metros, entre a Reitoria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Sudene

LOURENÇO GADÊLHA
LOURENÇO GADÊLHA
Publicado em 03/09/2019 às 14:35
Reprodução/Google Street View
FOTO: Reprodução/Google Street View

Uma obra na BR-101 que tem início em frente a Reitoria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e vai até a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) tem gerado muita reclamação pelos motoristas que transitam pelo trecho. A via está interditada, com máquinas na pista e homens trabalhando. Com isso, a obra tem causado transtornos para os motoristas.

As mudanças são para quem vem da Zona Sul e precisa acessar a Avenida Caxangá. O problema se encontra na pista local, que está interditada. O gerente de obras do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Glauber de Oliveira, explica por onde os motoristas devem seguir a viagem.

"Quem já está vindo pela BR-101, e encontra a interdição, nós orientamos que retorne pelo girador, siga em frente pela BR-101, e pegue a alça de acesso à Avenida Abdias de Carvalho, que ela retorna pela BR-101. Então o motorista deve usar a pista principal da BR-101, passando por cima do viaduto que fica em frente ao Hospital das Clínicas, deve usar um desvio que fica a direita e volta para marginal da pista. Ele vai dá acesso tanto a Caxangá quanto ao bairro do Engenho do Meio”, explicou.

Ainda de acordo com o gerente de obras do DER, as placas de sinalização já foram solicitadas e deverão ser colocadas nos próximos dias. O trecho em obras tem previsão para terminar no dia 15 deste mês. Elas fazem parte do Contorno do Recife, um programa de restauração e requalificação da BR-101, que tem um investimento do Governo Estadual de R$ 192 milhões.

Queixas

A dona de casa Iolanda Maria relata as dificuldades que tem encontrado para buscar o filho na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). "Há mais de 15 dias que estamos nesse problema. Ontem fecharam aqui, fecharam outro acesso. Dentro da universidade está um caos porque os carros chegam aqui e não tem para onde ir, acabam migrando por dentro da universidade. Não há placa informativa para onde as pessoas possam ir. Quem não conhece esse trecho, fica perdido", reclamou.

A farmacêutica Milena Alves estava tentando chegar ao trabalho e ficou confusa sem saber como ter acesso ao bairro Bom Pastor. "Isso é complicado, porque não teve nenhuma sinalização para gente dobrar em alguma lugar. A gente acaba ficando perdido, sem saber onde é o retorno", disse.

Confira reportagem de Lilian Fonseca: