CNH

Novas regras para tirar a CNH começam a valer na próxima segunda-feira

As mudanças afetam o uso do simulador e o número de horas-aula práticas

LOURENÇO GADÊLHA
LOURENÇO GADÊLHA
Publicado em 13/09/2019 às 10:00
Divulgação/Ministério das Cidades
FOTO: Divulgação/Ministério das Cidades

As novas regras para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) começam a valer a partir da próxima segunda-feira (16). As alterações afetam o uso do simulador de direção veicular no processo de formação dos condutores. O diretor geral do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Sebastião Marinho, explica quais são as principais mudanças.

"Após o prazo de 90 dias, ela entra com essas alterações nesta segunda-feira. As novidades são a hora noturna, reduzida para uma hora. Ela traz também a redução de 25 para 20 horas práticas, na categoria A e B e a facultatividade do simulador, que passa a integrar como opção do candidato dentro das 20h. Optando pelo simulador, ele teria 5h do simulador, 14h da prática diurna e 1h de prática noturna", esclareceu.

Segundo Sebastião, as mudanças refletem diretamente no bolso dos futuros condutores. Com a retirada do simulador e redução da carga horária de aulas práticas, haverá uma redução no preço da CNH.

"Ela traz uma redução na despesa e nos custos dos centros de formação de condutores na faixa de 20%. Hoje, essas aulas estariam em torno de R$ 1650 e ficaria em torno de R$ 1300. Isso é algo em torno de 20% a menos para o condutor pagar nas autoescolas", afirmou.

As inscrições dos novos candidatos a partir do novo Registro Nacional de Condutores Habilitados (Renach), também proporciona mudanças para os condutores de ciclomotores, popularmente conhecida como cinquentinhas.

"É importante destacar também a autorização para condução dos ciclomotores, que são as cinquentinhas. A partir de agora, a carga horário cai para 5h, mas nos primeiros 12 meses eles fariam apenas os exames teórico e prático do Detran direto, sem precisar passar pela auto-escola. Depois dos 12 meses, teriam que cumprir as cargas horárias normais", concluiu Sebastião Marinho.

Confira reportagem de Isa Maria: