ALIMENTAÇÃO

Governo diz que pescado pernambucano é seguro para consumo

Dos pescados avaliados, o governo alerta que apenas duas espécies exigem precaução dos consumidores: o xaréu e a sapurana, provenientes do Litoral Norte

Do JC Online
Do JC Online
Publicado em 03/12/2019 às 18:16
Ikamahã / PCR
FOTO: Ikamahã / PCR

O Governo de Pernambuco apresentou nesta terça-feira (3) o resultado das análises de 55 das 94 amostras de pescado coletadas entre os dias 5 e 6 de novembro no litoral pernambucano e enviadas à Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Agrário, é seguro o consumo de peixes, crustáceos e moluscos pescados no litoral do Estado. Apenas duas espécies exigem precaução dos consumidores: o xaréu e a sapurana, provenientes do Litoral Norte.

A análise do pescado é fruto da parceria da gestão estadual, as Universidades Federal e Federal Rural de Pernambuco e o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). Ao todo, foram enviadas ao Rio de Janeiro 94 amostras, de locais atingidos e não atingidos pelas manchas de óleo. As autoridades e os pesquisadores garantem, no entanto, que os resultados das 55 analisadas até o momento mostram um cenário de tranquilidade.

Espécies

O resultado contempla 13 espécies de peixes (ariocó, boca torta, budião, carapeba, cavala, cioba, coró, manjuba, sapurana, saramunete, serra, tainha e xaréu), duas espécies de camarão (camarão rosinha e camarão sete barbas), além de marisco, ostra e sururu. Dessas, apenas uma amostra de xaréu (entre as seis coletadas) e uma de sapuruna (entre três coletadas) apresentaram níveis de toxidade.

"Buscamos coletar as espécies mais importantes nas localidades mais representativas para a atividade pesqueira pernambucana, priorizando, no primeiro momento, os locais atingidos pelas manchas de óleo em maior intensidade", explicou Dilson Peixoto, secretário de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco. Segundo ele, as duas espécies com níveis de toxidade equivalente em benzo[a]pireno superiores aos índices determinados pela Anvisa foram localizadas nas proximidades da Ilha de Itamaracá e devem ter consumo evitado temporariamente. Uma nova coleta na região deve ocorrer nesta semana.