ENTERRO

Maquiador é enterrado sob forte comoção em Moreno, na RMR

Henrique Antônio Alves de Deus, de 24 anos, foi enterrado na tarde desta quarta-feira (22) no cemitério público do município

LOURENÇO GADÊLHA
LOURENÇO GADÊLHA
Publicado em 22/01/2020 às 15:58
Reprodução/TV Jornal
FOTO: Reprodução/TV Jornal

O corpo do maquiador e cabeleireiro Henrique Antônio Alves de Deus, de 24 anos, foi enterrado sob forte comoção na tarde desta quarta-feira (22), no Cemitério de Moreno, na Região Metropolitana do Recife. O velório aconteceu numa igreja católica, no bairro de Santo Antônio. O jovem foi encontrado morto com 59 facadas e decapitado nessa terça-feira (21), no bairro do Xingú, próximo ao Centro da cidade.

O primo da vítima, José Alencar de Souza, relatou qual o sentimento da família após o crime. "Triste, muito triste. Ele ajudava a família. O pai é pedreiro e ele ajudava em casa. É muito triste porque ele não merecia essa morte. Ele era muito querido. Esse rapaz que fez isso com ele foram criados praticamente juntos. Foi um crime bárbaro e ninguém esperava”, lamentou o primo.

Prisão

A família de Henrique chegou cedo ao Instituto de Medicina Legal (IML) para liberar o corpo do jovem e, na ocasião, a tia revelou que um dos suspeitos de praticar o assassinato é primo da vítima. Outro homem também foi preso e um adolescente foi apreendido em Jaboatão Velho, no Grande Recife. Os três foram levados para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Na manhã dessa terça já havia sido presa uma mulher, identificada como Bárbara Mirelly Nunes Santos, de 22 anos, que era amiga de Henrique. Ela confessou à polícia que atraiu o rapaz para o local do crime e disse que fez isso porque tinha uma dívida de drogas com o primo de Henrique.

Bárbara e o suspeito que é primo da vítima foram autuados em flagrante por homicídio qualificado. Já o adolescente foi autuado por ato infracional correspondente ao mesmo crime. A polícia ainda não divulgou se o quarto suspeito foi liberado.

Motivação

De acordo com o delegado Cláudio Neto, tanto a Polícia Militar, quanto a Polícia Civil estão trabalhando com a hipótese que Henrique foi morto porque estaria repassando informações para a polícia sobre a atuação de criminosos na região.

Ouça a reportagem de Marcela Maranhão: