Cobrança

Olinda: motoristas de app entram na justiça por causa de taxa no Carnaval

Categoria reclama de cobrança da Prefeitura de taxa de R$ 200 para rodar na cidade durante os dias de Carnaval

Priscila Miranda
Priscila Miranda
Publicado em 14/02/2020 às 11:18
Arquivo/JC Imagem
FOTO: Arquivo/JC Imagem

A Associação dos Motoristas de Aplicativos de Pernambuco (Amape) acionou a Prefeitura de Olinda na justiça depois que o município manifestou a intenção de cobrar uma taxa de R$ 200 pelo acesso às áreas de bloqueio do Sítio Histórico durante o Ccarnaval da cidade. Segundo o presidente da Amape, Thiago Silva, um mandado de segurança foi protocolado na quinta-feira (13) pelo advogado que representa a associação.

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“Fere a liberdade econômica do motorista, o que a Prefeitura de Olinda está fazendo, infelizmente. É ruim para a população, pro folião, motorista, também fere a liberdade econômica, o direito de ir e vir, a livre escolha do cidadão, então por isso a gente resolveu judicializar e entrar com um mandado de segurança.”

Ainda de acordo com a categoria, a proibição está relacionada à falta de patrocínio para o Carnaval de Olinda, por parte das empresas Uber e 99. Os trabalhadores reclamam. É o caso dos motoristas Sol Leal e Anderson Moura.

Não vale a pena entrar para perder tempo. Às vezes o passageiro não acha a gente, a gente também não acha o passageiro, maior furdunço. Então eles vão cobrar R$ 200, é como a gente estivesse trabalhando dois dias para pagar a prefeitura para poder trabalhar.”

Enquanto não há solução para o entrave, nas ruas, quem costuma brincar o carnaval em Olinda coleciona reclamações sobre a dificuldade de entrar e sair na cidade nos dias de folia.

Confira a reportagem:

A Prefeitura de Olinda informou que só vai se pronunciar sobre a questão na próxima segunda-feira (17), quando vão divulgar os detalhes sobre o esquema de mobilidade durante o Carnaval.