A Polícia Federal realizou mais uma operação para combater a pornografia infantil na internet. As investigações tiveram início em 2019, em Brasília, e dois pernambucanos foram identificados. Um deles foi preso em flagrante.
A polícia conseguiu identificar que um funcionário de uma empresa privada do bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, e uma pessoa do município de Timbaúba, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, estariam compartilhando mais de 600 arquivos de imagens pornográficas envolvendo crianças e adolescentes.
Prisão em flagrante
O chefe da comunicação da Polícia Federal, Giovani Santoro, o suspeito morador de Timbaúba, um pedreiro de 31 anos, foi preso em flagrante após ser identificado um vasto material com ele. “Ele confessou o crime de armazenamento, disse que baixava os vídeos na deep web, que é um ambiente sombrio, onde os buscadores normais não conseguem identifica essas páginas e através de programas específicos eles vão para esse ambiente e aí conseguem trocar esses arquivos”, contou.
O pedreiro negou ter molestado alguma criança e revelou que nunca foi preso ou processado anteriormente. A pena para o crime de adquirir, possuir ou armazenar pornográfica infantil varia de 1 a 4 anos.
Após a autuação, o pedreiro realizou exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML) e foi liberado mediante pagamento de fiança. Ele vai responder ao processo em liberdade, ficando à disposição da Justiça Federal.