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Em tempos de coronavírus, combate ao Aedes aegypti também deve ser lembrado

O Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chicungunha

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 13/04/2020 às 14:56
Pixabay
FOTO: Pixabay

A Vigilância Ambiental do Recife reforça que, apesar dos cuidados com a pandemia com o novo coronavírus, evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chicungunha, ainda é muito necessário.

De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado na última sexta-feira (10), o Brasil já registrou mais de 525 mil casos prováveis de dengue e 181 mortes em decorrência da doença em 2020. Também foram registrados mais de 15 mil casos e três mortes por chicungunha, e 2.054 casos de zika. No Recife, a Vigilância Ambiental sugere que as pessoas aproveitem que estão mais em casa para eliminar o Aedes aegypti nas residências, onde estão mais de 80% dos focos.

Em 2020, foram notificados 508 casos de arboviroses na capital pernambucana, sendo confirmados 138 casos de dengue e 17 de chicungunha. Os bairros do Recife onde mais se registraram casos de arboviroses foram o Ibura e Imbiribeira, na Zona Sul do Recife; e Torrões, Areias e Ilha Joana Bezerra, na Zona Oeste do Recife.

De acordo com esses estudos que identificam os locais de maior incidência de focos, a Secretaria de Saúde do Recife trabalha fornecendo telas de proteção para caixas e reservatórios d’água, uma das muitas atividades que fazem parte da rotina dos 700 agentes de saúde ambiental e controle de endemias do Recife.

Denúncia

Para denunciar focos de água parada ou deixando de lado a prevenção do mosquito Aedes aegypti, a população pode ligar na ouvidoria do SUS, no número 0800.281.1520. A ouvidoria funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.