MANIFESTAÇÃO

Mesmo com a pandemia, Grito dos Excluídos luta contra preconceito, miséria e repressão nas ruas do Recife

Este ano, o Grito dos Excluídos teve como tema a 'vida em primeiro lugar'

Larissa Lira
Larissa Lira
Publicado em 07/09/2020 às 13:33
João Carvalho / JC Imagem
FOTO: João Carvalho / JC Imagem

Mesmo com a pandemia do novo coronavírus, nesta segunda-feira (7), um grupo de pessoas se reuniu, no Recife, para participar do Grito dos Excluídos. Em sua 26º edição, a manifestação acontece todos os anos no Dia Nacional da Independência do Brasil e, este ano, luta contra o preconceito, a miséria e a repressão.

O Grito dos Excluídos reuniu pessoas ligadas aos movimentos sociais que fizeram uma passeata com cartazes e faixas do Parque 13 de Maio, Santo Amaro, às 9h, até à Praça do Carmo, no Centro do Recife.

"É o primeiro grito, em 26 anos, que fazemos em meio à pandemia. No entanto, não deixamos de fazer porque há coisas graves acontecendo, como o aumento da fome, da miséria, da exclusão social. Por isso, estamos nas ruas", afirmou a participante da coordenação do grupo Sandra Gomes.

Lema

Este ano, a manifestação teve como tema "Vida em primeiro lugar", com o lema "Basta de miséria, preconceito e repressão. Queremos trabalho, terra, teto e participação".

O grupo fez três paradas em defesa de temas distintos. "A primeira parada foi em prol do Sistema Único de Saúde (SUS), a segunda foi contra o racismo e a terceira contra projetos neoliberais que está atacando a classe trabalhadora", completa Sandra.

O movimento também aconteceu em outras áreas do Estado, como em Petrolina.

Ouça a reportagem de Juliana Oliveira: