Mesmo com a pandemia do novo coronavírus, nesta segunda-feira (7), um grupo de pessoas se reuniu, no Recife, para participar do Grito dos Excluídos. Em sua 26º edição, a manifestação acontece todos os anos no Dia Nacional da Independência do Brasil e, este ano, luta contra o preconceito, a miséria e a repressão.
O Grito dos Excluídos reuniu pessoas ligadas aos movimentos sociais que fizeram uma passeata com cartazes e faixas do Parque 13 de Maio, Santo Amaro, às 9h, até à Praça do Carmo, no Centro do Recife.
"É o primeiro grito, em 26 anos, que fazemos em meio à pandemia. No entanto, não deixamos de fazer porque há coisas graves acontecendo, como o aumento da fome, da miséria, da exclusão social. Por isso, estamos nas ruas", afirmou a participante da coordenação do grupo Sandra Gomes.
Lema
Este ano, a manifestação teve como tema "Vida em primeiro lugar", com o lema "Basta de miséria, preconceito e repressão. Queremos trabalho, terra, teto e participação".
O grupo fez três paradas em defesa de temas distintos. "A primeira parada foi em prol do Sistema Único de Saúde (SUS), a segunda foi contra o racismo e a terceira contra projetos neoliberais que está atacando a classe trabalhadora", completa Sandra.
O movimento também aconteceu em outras áreas do Estado, como em Petrolina.