IPCA

Óleo de soja e cimento são os principais responsáveis pela alta de 0,5% do IPCA na RMR

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 do país foi de 0,45% já o da RMR foi de 0,5%

Carol Coimbra
Carol Coimbra
Publicado em 24/09/2020 às 9:32
Reprodução/TV Jornal Interior
FOTO: Reprodução/TV Jornal Interior

A Região Metropolitana do Recife registrou alta pelo quarto mês consecutivo no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 , o IPCA-15. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em setembro a alta foi de 0,5%, deixando a região atrás apenas de Goiânia, Brasília, Fortaleza e Curitiba.

Segundo a gerente de planejamento e gestão do IBGE em Pernambuco, Fernanda Estelita, a alta foi maior do que a registrada no país.

“O índice de preço ao consumidor amplo, calculado entre os dias 14 de agosto e 11 de setembro na RMR apresentou altas de preços próximas a do Brasil, 0,50%, enquanto no Brasil essa alta foi de 0,45%”, relatou.

Preços

O índice representa uma prévia da inflação e mede as variações de preços em nove grupos de produtos e serviços. Os dados mostram que houve elevação nos índices em seis deles.

“O maior impacto nessa elevação foi de alimentação e bebidas, com o aumento de 1,75% seguido pelo setor de transportes com 0,84% e pelos artigos de residência que apresentaram aumento de 0,78%”, apontou Fernanda.

Segundo a gerente, alguns produtos específicos tiveram uma grande alta no valor. “Alguns produtos tem apresentado aumento significativo de preço em função da conjuntura em função da conjuntura econômica e social que vivemos. Nós podemos destacar o óleo de soja, que apresentou aumento de 24,69%, e o cimento com crescimento de preço de 19,94%”.

Esses preços foram coletados e comparados com aqueles vigentes de 15 de julho a 13 de agosto de 2020. O indicador refere-se às famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte , Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.

Ouça a reportagem de Alexandra Torres: