Pernambuco é repleto de feiras agropecuárias. Elas são característica fundamental no interior do estado. No momento, elas seguem sob rígido protocolo das autoridades de saúde para poderem funcionar devido à pandemia da covid-19.
Apenas 11 feiras agropecuárias estão liberadas. São elas: Cachoeirinha, Surubim, Águas Belas, São Bento do Una, São João, Caruaru, Limoeiro, Capoeiras, Buíque, Ouricuri e Tabira.
A liberação de funcionamento ocorreu em agosto, após publicação de decreto do governo estadual.
Outras feiras
As outras seguem suspensas e só podem ser retomadas seguindo uma série de protocolos que envolvem órgãos como a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária (Adagro).
Segundo a gerente estadual de defesa animal do órgão, Samy Bianchini, a retomada precisa ser solicitada pelo município.
“Para atendermos a solicitação, é preciso que a entidade promotora nos procure, apresente uma série de documentos exigidos. Posteriormente a isso, um fiscal da Adagro vai no local onde acontece o evento para verificar se lá as instalações estão adequadas. Isso tudo da parte dos animais”, explicou.
O processo de liberação, que, em média, leva uma semana, estabelece protocolos de segurança a serem seguidos para manter condições sanitárias adequadas nas feiras.
Para os produtores que necessitam comercializar os animais, em municípios onde ainda não há liberação, é possível fechar um negócio de maneira privada, como explica a gerente.
“Para ter o controle dos animais, de onde eles vêm e para onde eles vão, exigimos a emissão de um documento chamado de GTA, que é a Guia de Trânsito Animal. Então, os escritórios da Adagro disponibilizem essa GTA para eventos que sejam autorizados ou então para propriedades. Por exemplo, se eu tenho uma fazenda e quero vender meus animais para alguém que tem outra fazenda, eu posso fazer isso. Eu não posso aglomerar meus animais no local que não esteja autorizado pela Adagro. Mas, se eu quiser vender meus animais diretamente para alguém, eu posso emitir uma GTA da minha propriedade para a sua propriedade”, esclareceu.
Ouça a reportagem de Max Augusto: