TRÁFICO DE DROGAS

Polícia Federal apreende 3 mil comprimidos de ecstasy no Recife

A droga encontrada pela Polícia Federal estava escondida dentro de postes de creme de cabelo

Yuri Nery
Yuri Nery
Publicado em 26/11/2020 às 17:37
Reprodução/Polícia Federal
FOTO: Reprodução/Polícia Federal

A Polícia Federal apreendeu a maior quantidade de ecstasy do ano, que seria entregue a um autônomo na Zona Sul do Recife. Os 3 mil comprimidos da droga estavam escondidos dentro de potes de creme cabelo. O material foi enviado pelos Correios e tinha como destino um apartamento localizado no bairro de Boa Viagem. Cães farejadores e equipamentos de raio X ajudaram na identificação da mercadoria ilícita.

A droga não foi apreendida de imediato. Um carteiro seguiu para fazer a entrega, junto com policiais federais, a chamada ‘entrega controlada’. Um autônomo de 33 anos foi preso no momento em que recebeu a encomenda. Ele confessou à Polícia que tinha outra pessoa envolvida no esquema, é o que afirma o chefe de comunicação da Polícia Federal em Pernambuco, Giovani Santoro.

“Ele disse que apenas cedeu o nome dele e o endereço, para receber R$ 500, mas ia entregar ao real proprietário. Ele fez uma ligação, o proprietário foi lá, no veículo, e quando ele recebeu a encomenda, também foi preso”, disse.

Origem do ecstasy

A droga foi enviada de Curitiba, no Paraná. O mesmo remetente enviou um pacote semelhante para o estado da Paraíba, que continha mais 4 mil comprimidos de ecstasy, e que também foi apreendido. Ele está sendo investigado. Segundo a Polícia, a droga iria ser distribuída em festas no Recife.

“O ecstasy, ele é consumido nessas festas de música eletrônica, por classe média e classe alta. Não é uma droga tão barata e eles utilizam, sempre, por ser uma droga sintética, para não ter sono, para não ter fome, fadiga, cansaço. E isso afeta demais o organismo”, destacou o chefe de comunicação da PF.

Suspeitos

O autônomo de 33 anos e o auxiliar administrativo, de 26, foram autuados em flagrante por tráfico interestadual de drogas e associação para o tráfico. Se condenados, podem pegar de 3 a 25 anos de prisão. Com eles foram apreendidos R$ 2500, celulares e um carro.