Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), estão relatando nas redes sociais terem sido vítimas do golpe do empréstimo consignado. Que é quando o nome dessas pessoas é vinculado a um empréstimo que elas não solicitaram e, com isso, o segurado fica com as parcelas para quitar sem ter sequer recebido o dinheiro. O advogado e especialista em direito previdenciário, Kelps Mendes, explica o que é possível fazer para evitar cair nesses golpes.
“O que eles podem fazer, através do próprio aplicativo Meu INSS, é gerar um bloqueio nesse benefício para empréstimos. E aí as agências não podem fazer empréstimos”, disse.
“Se porventura for autorizado algum empréstimo nesse benefício, esse segurado por acionar a justiça para poder receber a devolução, em dobro, dos valores que foram descontados. E pedir também uma indenização”, complementa o advogado.
Golpes mais comuns
O especialista alerta para uma modalidade bastante utilizada pelos golpistas, mas também alerta para uma que, mesmo sendo bastante comum, é pouco divulgada.
“Aquele empréstimo consignado que é feito o desconto no próprio benefício do INSS. E também um que é pouco divulgado, que é chamado de cartão de crédito consignado”, destacou.
Contestação
Os empréstimos realizados sem o consentimento do segurado, podem ser questionados no prazo de até dois anos após o término do pagamento do valor que tenha sido contratado, afirma Kelps Mendes.
“O prazo, ele vai até dois anos após a finalização do empréstimo. Então, tem bastante tempo pela frente. Porque os empréstimos geralmente têm durações bem amplas. Então após a finalização dos descontos, conta-se mais dois anos a frente”, explicou.
Confira a íntegra da entrevista com o advogado: