SEGURANÇA

Mil dias depois de morte de Marielle Franco, investigação não foi concluída

Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinados na noite de 14 de março de 2018

Da Agência Brasil
Da Agência Brasil
Publicado em 08/12/2020 às 11:42
Divulgação
FOTO: Divulgação

Os assassinatos da vereadora carioca Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completam nesta terça-feira (8) mil dias, sem que a polícia tenha concluído suas investigações. Os dois foram mortos depois de terem seu carro atingido por disparos na noite de 14 de março de 2018, em uma rua do centro do Rio de Janeiro.

A Polícia Civil prendeu dois suspeitos de terem atirado contra as vítimas. Os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz foram presos em março de 2019. Até agora, no entanto, as investigações não conseguiram identificar se houve um mandante, quem seria essa pessoa e quais seriam suas motivações.

>> Assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes completa dois anos

>> Miliciano suspeito por assassinato de Marielle Franco morre em confronto com a polícia

>> Moro pede que PGR apure citação a Bolsonaro em caso Marielle

>> PF encontra provas de corrupção em delegacia que apura Caso Marielle

>> Caso Marielle: polícia quer prender acusado de obstruir investigação

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que as investigações da Delegacia de Homicídios da Capital continuam. A nota diz ainda que a elucidação dos assassinatos de Marielle Franco e de Anderson Gomes “é uma das prioridades da atual gestão”.

Manifestação nas redes sociais

Nas redes sociais, a família e Marielle Franco comentou a data. A irmã da vereadora, Anielle Franco, compartilhou que sua mãe passou a madrugada chorando.

A viúva de Marielle Franco, Monica Benicio, postou um vídeo em que diversas personalidades lembram a data e citam os assassinatos de outras pessoas negras que aconteceram desde a morte da vereadora. Na legenda, ela postou: "são mil dias sem paz, uma dor infinita que atravessa meu peito diariamente".