TRAGÉDIA

Assassino de juíza no Rio de Janeiro tem prisão em flagrante convertida para preventiva

A juíza Viviane Arronenzi foi morta pelo ex-marido na presença das três filhas no Rio de Janeiro

Agência Brasil
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Publicado em 26/12/2020 às 12:43
Reprodução/NE10 Interior
FOTO: Reprodução/NE10 Interior

A Justiça converteu em preventiva a prisão em flagrante do engenheiro Paulo José Arronenzi, de 52 anos, acusado do assassinato da ex-mulher, a juíza Viviane Arronenzi, na quinta-feira (24), na presença das três filhas do casal. A audiência de custódia terminou às 15h07 desta sexta-feira (25). A decisão é da juíza Monique Brandão.

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O ex-marido da juíza foi levado para a Cadeia Pública José Frederico Marques, que fica na Zona Norte do Rio. Depois de uma triagem, o réu será encaminhado a um presídio do Estado, onde ficará à disposição da Justiça, aguardando julgamento.

Defensoria lamenta morte de juíza

Em nota, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro também manifestou pesar pela morte da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi. "Infelizmente, é mais um caso de violência contra a mulher, uma chaga social que atinge todas as esferas da nossa sociedade, sem escolher origem, classe ou posição social. Nós, da Defensoria, nos unimos à dor dos entes queridos que agora choram esta perda irreparável.

Lamentamos profundamente que notícias de feminicídio sejam pauta frequente no Brasil, mesmo em dias que deveriam ser apenas de celebração à vida."

A nota acrescenta que a Defensoria Pública está à disposição de todas as mulheres que se sentem ameaçadas. "Ao Judiciário fluminense, fica o registro de toda nossa solidariedade pela perda da magistrada que tão bem honrou a função que exercia. Perde o Judiciário; perde a sociedade; perde, sobretudo, a família", conclui o texto.

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