POLÍTICA

Luciano Huck pode deixar a Globo no meio do ano e se lançar candidato à presidência

Apresentador do Caldeirão do Huck já teria até nome para ser seu candidato a vice-presidente

Rádio Jornal
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Publicado em 22/01/2021 às 20:06
Reprodução do Instagram
FOTO: Reprodução do Instagram

Apesar de a eleição para a presidência do Brasil ocorrer somente em 2022, as movimentações nos bastidores políticos já começaram a se agitar nesse início de ano. As articulações no grupo dos partidos considerados de "centrão" já começaram e, inclusive, um nome já surge como possível candidato à presidência da ala 'moderada', o do apresentador Luciano Huck.

De acordo com o jornalista Robson Bonin, que assina a coluna Radar, da Veja, a intenção de Luciano Huck é de encerrar o seu contrato com a emissora TV Globo (onde apresenta o Caldeirão do Huck) no meio deste ano e, posteriormente, se filiar ao partido DEM para poder se credenciar como postulante à presidência da República.

CANDIDATO A VICE

Para aumentar as alianças e reunir os principais nomes do "centrão", Luciano Huck gostaria de contar com Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul, para ser o seu candidato à vice-presidente. Entretanto, como existe a possibilidade de João Dória (PSDB) também lançar candidatura, o apresentador já teria deixado claro que não quer dividir os grupos do centro. E, caso Dória demonstre interesse de disputar a eleição, que o projeto com maior potencial de sucesso nas urnas seja o escolhido para representar o "centrão".

Nas suas redes sociais, Luciano Huck tem cada vez mais postado assuntos de cunho político-social, além de também se posicionar nessa pandemia sobre a vacinação contra a covid-19 e, na crise da falta de oxigênio medicinal em Manaus, o apresentador fez duras críticas aos governantes. "Muito triste tudo isso que o Brasil esta vivendo. É desumano o que o povo do Amazonas esta passando. Famílias perdendo alguém amado pela incompetência dos gestores públicos, lideranças que deveriam estar servindo para proteger a população e não ameaça-la com sua descoordenação e insanidade. Para aplacar o sofrimento do povo do Amazonas dependemos agora da capacidade de produção de oxigênio hospitalar da iniciativa privada e da capacidade logística, principalmente, das Forças Armadas na Amazônia", escreveu o apresentador em um dos posts.