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''Estamos negociando'', diz Jair Bolsonaro sobre prorrogação do auxílio emergencial

O presidente da Repúblico afirmou que ainda não há detalhes sobre as regras do auxílio emergencial e nem o valor

Com informações da Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil
Publicado em 08/02/2021 às 20:14
Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
FOTO: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta segunda-feira (08), que o governo negocia o pagamento de um novo auxílio emergencial pago aos trabalhadores informais, que sucederá o auxílio emergencial repassado no ano passado durante a pandemia do novo coronavírus. De acordo com o presidente da República, ainda não há detalhes sobre as regras do benefício nem o valor a ser pago.

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No auxílio emergencial criado em 2020, foram pagas três parcelas de R$ 600 até R$ 1.800 por família (os valores maiores eram destinados a famílias chefiadas por mulheres). O valor do benefício depois foi reduzido para parcelas de R$ 200 cada até o fim do calendário do auxílio emergencial, que aconteceu em janeiro de 2021.

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"Estamos negociando com o Onyx Lorenzoni [ministro da Cidadania], Paulo Guedes [ministro da Economia, [Rogério ]Marinho [ministro do Desenvolvimento Regional], entre outros, a questão de um auxílio ao nosso povo, que está ainda numa situação bastante complicada", afirmou o presidente durante cerimônia de lançamento da Plataforma Participa + Brasil, no Palácio do Planalto.

Auxílio emergencial

Sem dar mais informações sobre o auxílio emergencial, o presidente Jair Bolsonaro ainda ponderou as limitações fiscais do governo para expandir gastos, mesmo na pandemia. "Sabemos, Paulo Guedes, que estamos no limite do nosso endividamento e devemos nos preocupar com isso. Temos um cuidado muito grande com o mercado, com os investidores e com os contratos. Nós não podemos quebrar nada disso, caso contrário, não teremos como garantir realmente que o Brasil será diferente lá na frente", afirmou.

Prorrogação do auxílio emergencial

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defendeu a prorrogação do auxílio emergencial, a partir da aprovação de propostas que conciliem a assistência social, a manutenção do teto de gastos e a responsabilidade fiscal, mas ressaltou que o Brasil precisa de um trabalho redobrado para vencer a crise sanitária que assola o país, além da pacificação dos atores políticos, com respeito às instituições e aos Poderes constituídos, que devem conviver de forma harmônica e independente.