Os cinco homens que estavam em um veleiro carregado com 2,21 toneladas de cocaína, e que foram interceptados a 270 quilômetros da costa do Recife, tiveram a prisão preventiva determinada pela Justiça Federal em Pernambuco (JFPE). A decisão foi anunciada nesta quarta-feira (17), depois de audiência de custódia. Com isso, os brasileiros serão encaminhados para o Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, conforme a decisão tomada pela juíza federal Carolina Malta, titular da 36ª Vara do JFPE.
Relembre o caso
Um veleiro catamarã com grande quantidade de cocaína foi apreendido pela Marinha e pela Polícia Federal na costa de Pernambuco. O barco, que ia em direção à Europa. Inicialmente, os cinco tripulantes que estavam no interior da embarcação foram conduzidos à Superintendência da Polícia Federal em Pernambuco e investigados pela Polícia Judiciária.
A quantidade de droga apreendida só será informada após a divulgação dos dados finais da operação. A ação foi coordenada com agentes de Portugal, dos Estados Unidos e do Reino Unido, que repassaram dados de inteligência às autoridades brasileiras.
O barco foi alvo de uma operação inédita envolvendo a marinha, a Polícia Federal e três organizações de combate ao tráfico de drogas: o Centro de Análise e Operações Marítimas de Lisboa, em Portugual, o Drug Enforcement Administration, dos Estados Unidos, e Nacional Crime Agency, do Reino Unido.
Nota do JFPE na íntegra
Os cinco tripulantes brasileiros do veleiro Guruçá, interceptado a 270 km da costa do Recife, carregado com duas toneladas e 216,5 quilos de cocaína, foram ouvidos pela juíza federal titular da 36ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco – JFPE, Carolina Malta, em audiência de custódia realizada na tarde desta quarta-feira (17).
A juíza federal deferiu requerimento do Ministério Público Federal e decretou a prisão preventiva dos cinco tripulantes, pelos fundamentos de garantia da ordem pública, garantia de aplicação da lei penal e conveniência da instrução criminal.
Joildes Soares Silva, Augusto Guerra Bandeira, Moises Melo Cordeiro, Evaldo Arnizau do Bonfim e Otávio Soares de Almeida tinham sido presos em flagrante e agora tiveram as prisões preventivas decretadas. Já a embarcação seguirá como bem apreendido e ficará à disposição da Justiça Federal.