Auxílio emergencial

Bolsonaro confirma novo auxílio emergencial; Veja o novo valor e quando benefício começa a ser pago

Novo auxílio emergencial vai ser bem diferente do que foi visto em 2020

Gabriel dos Santos Araujo Dias
Gabriel dos Santos Araujo Dias
Publicado em 26/02/2021 às 10:03
Reprodução/Facebook
FOTO: Reprodução/Facebook

Após muitas especulações, o presidente Jair Bolsonaro confirmou nessa quinta-feira (25) que o o governo vai pagar um novo auxílio emergencial aos atingidos pela crise econômica causada pela pandemia da covid-19. Segundo o presidente, o valor a ser pago deve ser de R$ 250.

De acordo com o presidente o novo auxílio emergencial deve começar a ser depositado já no próximo mês de março. Bolsonaro afirmou também que, no total, cada beneficiário deve receber quatro parcelas do auxílio.

"A princípio, o que deve ser feito? A partir de março, por quatro meses, R$ 250 de auxílio emergencial. Então é isso que está sendo disponibilizado, está sendo conversado ainda, em especial, com os presidentes da Câmara [Arthur Lira (PP-AL)] e do Senado [Rodrigo Pacheco (DEM-MG)]. Porque a gente tem que ter certeza de que o que nós acertarmos, vai ser em conjunto”, disse Bolsonaro em live nas redes sociais.

“Nossa capacidade de endividamento está, acredito, no limite. Mais quatro meses pra ver se a economia pega de vez, pega pra valer", acrescentou.

No ano passado, o auxílio emergencial depositou parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil (no caso de mães chefes de família), mensalmente, aos beneficiários, ao longo de cinco meses.

Em setembro, o Auxílio Emergencial Extensão começou a pagar parcelas menores, de R$ 300 (R$ 600 para as mães chefes de família). Esta modalidade durou quatro meses. O último pagamento ocorreu no final de janeiro. No total, cerca de 67 milhões de pessoas receberam o dinheiro.

A proposta do governo federal ainda precisa ser validada pelo Congresso Nacional, o que deve acontecer.

Bares e restaurantes

Agência Brasil

Durante a live, Bolsonaro também anunciou que o governo deve lançar em breve um programa de adiamento, refinanciamento e parcelamento de impostos e contribuições tributárias (Refis) para o setor de bares e restaurantes.

"Está na iminência de publicar o Refis do pessoal aí dos bares e restaurantes, que estão numa situação bastante complicada", afirmou o presidente.

Com mais de 1 milhão de estabelecimentos em todo o país, que empregam cerca de 6 milhões de pessoas, o setor de bares e restaurantes diz que houve queda de 70% nas vendas ao longo do ano passado.