Pandemia do novo coronavírus

Vamos ter que adotar medidas mais uma vez restritas aqui ao Estado, reconhece o secretário de Saúde de Pernambuco

Pernambuco já havia decretado o fechamento de atividades não essenciais entre 22h e 5h na última sexta-feira

Gabriel dos Santos Araujo Dias
Gabriel dos Santos Araujo Dias
Publicado em 01/03/2021 às 9:48
Alex Oliveira / JC IMAGEM
FOTO: Alex Oliveira / JC IMAGEM

O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, reconheceu que o Estado deve adotar medidas mais duras para tentar estancar o aprofundamento da crise sanitária causada pela pandemia do novo coronavírus. A afirmação foi feita em entrevista à Rádio Jornal, na manhã desta segunda-feira (1º). Na última sexta-feira (26), o governo já havia proibido atividades não essenciais de funcionarem entre 22h e 5h.

“O cenário vem se deteriorando em todo o país. Era o momento de uma união nacional em defesa da vida, puxada pelo Governo Federal, com apoio dos governos estaduais, legislativo e judiciário. Infelizmente, não temos coordenação nacional para isso. Então, vamos ter que adotar medidas mais uma vez restritas aqui ao Estado”, disse André Longo, sem detalhar ainda quais medidas devem ser adotadas.

Segundo o secretário, uma reunião está marcada para esta segunda-feira para que o governo do Estado analise a situação atual e como o Estado se comportou durante o final de semana, nos primeiros dias após o decreto de sexta-feira. Longo também lembrou que o governador Paulo Câmara deve ir a Brasília nesta segunda-feira (1º) para tentar comprar vacinas russas contra a covid-19 para o Estado.

“Temos de trabalhar essas frentes, ampliar e acelerar a vacinação, continuar o esforço de abertura de leitos, medidas restritivas e a população ajudando. Porque sem o apoio da população, usando máscara e evitando aglomerações, teremos um março muito difícil, muito doloroso aqui no Estado e no Brasil”, analisou.

Confira a entrevista na íntegra: