O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, reconheceu que o Estado deve adotar medidas mais duras para tentar estancar o aprofundamento da crise sanitária causada pela pandemia do novo coronavírus. A afirmação foi feita em entrevista à Rádio Jornal, na manhã desta segunda-feira (1º). Na última sexta-feira (26), o governo já havia proibido atividades não essenciais de funcionarem entre 22h e 5h.
“O cenário vem se deteriorando em todo o país. Era o momento de uma união nacional em defesa da vida, puxada pelo Governo Federal, com apoio dos governos estaduais, legislativo e judiciário. Infelizmente, não temos coordenação nacional para isso. Então, vamos ter que adotar medidas mais uma vez restritas aqui ao Estado”, disse André Longo, sem detalhar ainda quais medidas devem ser adotadas.
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Segundo o secretário, uma reunião está marcada para esta segunda-feira para que o governo do Estado analise a situação atual e como o Estado se comportou durante o final de semana, nos primeiros dias após o decreto de sexta-feira. Longo também lembrou que o governador Paulo Câmara deve ir a Brasília nesta segunda-feira (1º) para tentar comprar vacinas russas contra a covid-19 para o Estado.
“Temos de trabalhar essas frentes, ampliar e acelerar a vacinação, continuar o esforço de abertura de leitos, medidas restritivas e a população ajudando. Porque sem o apoio da população, usando máscara e evitando aglomerações, teremos um março muito difícil, muito doloroso aqui no Estado e no Brasil”, analisou.