DESCASO

Frequentadores lamentam descaso com Mercado da Madalena, um dos mais tradicionais do Recife

As últimas obras, realizadas em 2018, também são alvo de reclamações

Suzyanne Freitas
Suzyanne Freitas
Publicado em 03/03/2021 às 15:00
Bruno Campos/TV Jornal
FOTO: Bruno Campos/TV Jornal

O Mercado da Madalena, que é um dos mais tradicionais do Recife, tem registrado vários problemas que incomodam clientes e comerciantes. Quem frequenta o local diz que tem medo que o teto desabe e ainda reclama de goteiras, alagamento e dificuldade pra estacionar.

Além disso, o mau cheiro também é outra questão complicada. Problemas que se estendem há muitos anos. A empregada doméstica Jacira da Silva contou que fica aflita toda vez que vai fazer compras devido a situação do mercado.

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Zona Azul

Na ocasião, as vagas de Zona Azul também recebem críticas.

Obras

As últimas obras, realizadas em 2018, também são alvo de reclamações. Segundo comerciantes, quando chove, mais um problema aparece: o alagamento da área. O médico Bruno Carvalho, frequentador do mercado, lamenta o descaso.

NOTA CSUBR

A recuperação da cobertura do Mercado da Madalena foi alvo de projeto licitado em 2018 pela Secretaria de Turismo do Governo do Estado de Pernambuco. Após problemas na execução do serviço, ocorreu o distrato com a empresa que realizava a obra. Com isso, a CSURB agora está em tratativas junto à Setur para que seja realizado de um novo certame. Vale ressaltar que, mesmo a coberta enfrentando problemas com as chuvas, os sistemas de esgoto e águas pluviais foram requalificados e entregues em janeiro de 2021. O serviço evita obstruções devido ao acúmulo de resíduos.

Com relação à implantação da Zona Azul, foram feitas reuniões com os permissionários do mercado, que solicitaram o estacionamento rotativo, evitando, assim, que concessionárias de veículos localizadas nas redondezas ocupassem vagas de forma permanente. Referente aos boletos cobrando a permissão de uso dos boxes, em 2020 foi assinado o decreto nº 33.541, que garantiu a suspensão da referida cobrança até o dia 31 de dezembro de 2020, em razão da pandemia do novo coronavírus".