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Auxílio emergencial 2021: mães chefes de família vão receber valor em dobro de novo?

O auxílio emergencial está perto de ser aprovado e já possui definições, como valores, beneficiários, parcelas e até um possível calendário

Karina Costa Albuquerque
Karina Costa Albuquerque
Publicado em 05/03/2021 às 7:08
Welington Lima/JC Imagem
FOTO: Welington Lima/JC Imagem

Em 2020, o auxílio emergencial começou com o valor de R$ 600 e as mães chefes de família (famílias monoparentais) receberam cinco parcelas de R$ 1.200,00, pois tinham direito ao benefício em dobro.

Depois, com a extensão, o auxílio emergencial passou a ter o valor de R$ 300, e as mães chefes de família recebiam R$ 600.

A discussão sobre o auxílio emergencial em 2021 parece estar se aproximando do fim, e a nova rodada de pagamentos do auxílio emergencial já foi confirmada pelo Governo, e tem valores, parcelas, beneficiários e até possível calendário de pagamentos.

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Auxílio emergencial para mães chefes de família

Segundo as informações divulgadas pelo Governo Federal, até agora, a mãe chefe de família (família monoparental) vai receber menos, em 2021.

Os valores do auxílio emergencial divulgados caíram, ficando em R$ 175, R$ 250 e R$ 375, assim, as mães ainda vão receber um valor mais alto que outros beneficiários, R$ 375, mas bem menor do que em 2020.

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PEC Emergencial

A proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial, que permite a volta do auxílio, foi aprovada nessa quinta-feira (4), no Senado Federal.

Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a votação do projeto na Casa será na semana que vem. Na terça-feira (9), será apreciada a admissibilidade e, se houver acordo, primeiro e segundo turno no dia seguinte.

"(A votação fica) para semana que vem. Não é justo que a PEC saia hoje no Senado e a Câmara tenha que votá-la hoje ou amanhã sem discutir. O Senado levou um tempo maior e os deputados, tendo conhecimento do texto, pelo menos dá para as lideranças e os partidos se posicionarem em relação ao mérito a partir de terça-feira", disse a jornalistas.

Segundo Lira, o objetivo é que a sessão seja destinada apenas à discussão e à votação da admissibilidade. Já o primeiro e segundo turnos seriam na quarta-feira, em uma "possibilidade mínima de acordo". Isso porque a oposição não concorda com os gatilhos presentes no texto, como congelamento de salários de servidores.