
Depois que a chamada PEC Emergencial PEC 186/2019, que deve viabilizar o novo auxílio emergencial, for aprovada pela Câmara dos Deputados, para onde seguiu, após a aprovação pelo Senado, nessa quinta-feira (4), muitos brasileiros devem voltar a ficar em situação de vulnerabilidade, visto que a crise do coronavírus (covid-19) continua e os índices de desemprego e pobreza estão altos no país.
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O que acontece, depois do novo auxílio emergencial?
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, comentou sobre os planos do governo para depois que for encerrado o pagamento do novo auxílio emergencial, previsto para seguir até junho.
De acordo com Pacheco, em entrevista coletiva nessa quinta, a prioridade do Legislativo é a criação de um programa de renda mínima para o Brasil.
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"A PEC Emergencial cria condições para uma nova rodada do auxílio emergencial, mas após a aprovação pela Câmara, que é uma das prioridades do presidente Arthur Lira [PP-AL], devemos debater de forma firme e segura a possibilidade de perenização de um programa de renda mínima, dando dignidade à camada social que precisará deste alento do Estado. Até que possamos ter uma recuperação plena da economia, que gere empregos. Mais importante é gerar renda e trabalho para as pessoas, porque ninguém quer favor do Estado, as pessoas querem ter sua própria capacidade de trabalho e viver da força de trabalho. Mas evidentemente há uma camada que precisa ser assistida, e o Parlamento terá que se esforçar e dar a esta camada uma renda mínima, cidadã, possibilitando justiça social", disse o presidente do Senado.
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Parcelas
O novo auxílio emergencial será pago por um período de quatro meses. Se realmente começar em março, como está previsto, seu pagamento segue até junho, totalizando quatro parcelas.