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Bolsa Família vai mudar para 'amortecer o dia seguinte' ao fim do auxílio emergencial, diz ministro

O auxílio emergencial 2021 está dividido em três valores e quatro parcelas. Já há datas de início e até calendários, inclusive para quem é do Bolsa Família

Karina Costa Albuquerque
Karina Costa Albuquerque
Publicado em 30/03/2021 às 9:12
Divulgação/PF
FOTO: Divulgação/PF

O ministro da Cidadania voltou a citar uma reformulação do Bolsa Família, com um prazo definido. Segundo João Roma, a iniciativa de suporte aos mais vulneráveis do país deve passar por renovação, logo após o pagamento das quatro parcelas do Auxílio Emergencial.

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Novo Bolsa Família

O número recorde do Bolsa Família em março também foi citado pelo ministro. O programa chegou a 14,52 milhões de famílias, em um repasse de mais de R$ 2,7 bilhões, neste mês. Ele ainda voltou a falar na reformulação do programa.

“Há um estudo preliminar do Ministério visando a fortalecer e ampliar o Bolsa Família. Temos mais de 14,52 milhões de famílias beneficiárias e essa seria uma forma de amortecer o dia seguinte à última parcela do Auxílio Emergencial”, apontou.

O auxílio emergencial 2021 terá três valores, sendo a média R$ 250, R$ 375 para mães chefes de família e R$ 250 para famílias de uma pessoa só. O benefício será pago de abril a agosto. O auxílio emergencial 2021 já teve datas de início e alguns calendários divulgados.

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Auxílio emergencial

O anúncio aconteceu na reunião mensal da diretoria da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), na semana passada, durante a qual ele apresentou os principais programas da Pasta, com destaque para o Auxílio Emergencial 2021.

João Roma explicou que os R$ 250 a serem pagos, em média, em cada uma das quatro parcelas do benefício, é o valor que se encaixa no montante liberado pelo Congresso Nacional para que o Executivo extrapolasse o teto de gastos.

“Esse valor é o que foi possível disponibilizar, autorizado pelo Congresso Nacional, e que o Executivo vai pagar”, afirmou o ministro da Cidadania, lembrando que a PEC aprovada pelo Parlamento liberou R$ 44 bilhões para serem investidos no Auxílio Emergencial 2021. Roma destacou também os esforços para viabilizar o início dos pagamentos.

“Para iniciar os pagamentos em abril, o Ministério da Cidadania está há um mês em um trabalho incansável, que envolve parceiros como a Dataprev, a Caixa e a Receita. Não é uma operação fácil viabilizar a folha de pagamento para cerca de 46 milhões de beneficiados”, completou.

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