A segunda parcela do Auxílio Emergencial 2021 será depositada a partir de 16 de maio. Assim como nas demais parcelas, os beneficiários vão receber valores que variam entre R$ 150 e R$ 375. O dia de recebimento depende da data de nascimento do chefe da família (no caso do público em geral) ou do Número de Identificação Social (NIS), para quem já recebe o Bolsa Família.
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Inicialmente, os beneficiários vão receber o dinheiro em uma conta digital. Somente cerca de um mês depois, o dinheiro poderá ser sacado. A ideia do governo é tentar evitar filas e aglomerações em agências bancárias.
A seguir, confira quando o dinheiro da segunda parcela cai na conta e quando o valor pode ser sacado:
Parcela 2 - Depósito nas contas do Público Geral
Nascidos em janeiro - 16/05
Nascidos em fevereiro - 19/05
Nascidos em março - 23/05
Nascidos em abril - 26/05
Nascidos em maio - 28/05
Nascidos em junho - 30/05
Nascidos em julho - 02/06
Nascidos em agosto - 06/06
Nascidos em setembro - 09/06
Nascidos em outubro - 11/06
Nascidos em novembro - 13/06
Nascidos em dezembro - 16/06
Parcela 2 - Saques do Público Geral
Nascidos em janeiro - 08/06
Nascidos em fevereiro - 10/06
Nascidos em março - 15/06
Nascidos em abril - 17/06
Nascidos em maio - 18/06
Nascidos em junho - 22/06
Nascidos em julho - 24/06
Nascidos em agosto - 29/06
Nascidos em setembro - 01/07
Nascidos em outubro - 02/07
Nascidos em novembro - 05/07
Nascidos em dezembro - 08/07
Bolsa Família
No caso de quem recebe o Bolsa Família, o calendário para recebimento do Auxílio Emergencial é diferente. Confira quando esse grupo recebe a segunda parcela:
18/05 - NIS final 1
19/05 - NIS final 2
20/05 - NIS final 3
21/05 - NIS final 4
24/05 - NIS final 5
25/05 - NIS final 6
26/05 - NIS final 7
27/05 - NIS final 8
28/05 - NIS final 9
31/05 - NIS final 0s
Valor médio de R$ 250
O presidente Jair Bolsonaro assinou em 18 de março a Medida Provisória nº 1.039, que institui o Auxílio Emergencial 2021, após a PEC aprovada no Congresso Nacional permitir que o Executivo extrapolasse o teto de gastos em R$ 44 bilhões.
O auxílio emergencial 2021 será pago em quatro parcelas mensais de R$ 250, em média, exceção às mulheres chefes de família monoparental (criam os filhos sozinhas), que terão direito a R$ 375, e aos indivíduos que moram sozinhos – família unipessoal –, que receberão R$ 150.
O Governo Federal calcula que o pagamento do auxílio emergencial vai beneficiar pelo menos 45,6 milhões de famílias. Dos R$ 44 bilhões estabelecidos pelo Congresso Nacional como limite para o Auxílio Emergencial 2021, R$ 23,4 bilhões serão destinados ao público já inscrito em plataformas digitais da Caixa, R$ 6,5 bilhões para integrantes do Cadastro Único do Governo Federal e R$ 12,7 bilhões para atendidos pelo Bolsa Família.
Quem pode receber?
O Auxílio Emergencial 2021 é limitado a uma pessoa por família e será concedido automaticamente ao trabalhador que estava recebendo, em dezembro de 2020, o Auxílio Emergencial e sua Extensão, desde que cumpra as novas regras de elegibilidade.
Isso inclui os beneficiários do Bolsa Família, que vão receber seguindo o calendário habitual do programa – em abril, começa no dia 16 para quem tem o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 1.
O Governo Federal vai verificar se o trabalhador cumpre as regras para receber o benefício e, também, se o valor do Bolsa Família é menor do que o Auxílio Emergencial. Se for menor, a família receberá o valor a que tem direito do Auxílio.
Para os demais, ou seja, quem se inscreveu pelos meios digitais e o grupo do Cadastro Único que não faz parte do Bolsa Família, o pagamento será feito por meio de conta poupança social digital, aberta automaticamente pela Caixa em nome do trabalhador elegível.
Os critérios de elegibilidade para o Auxílio Emergencial 2021 foram aprimorados, atendendo ainda às recomendações de órgãos de controle. O benefício será pago a famílias com renda per capita de até meio salário mínimo e renda mensal total de até três salários mínimos. Trabalhadores formais continuam impedidos de solicitar o recurso.
Além disso, cidadãos que recebam benefício previdenciário, assistencial ou trabalhista ou de programa de transferência de renda federal, com exceção do Programa Bolsa Família e do PIS/PASEP, não fazem parte do público que receberá as parcelas de R$ 250.
Em 2020, o Governo Federal investiu R$ 295 bilhões no pagamento do Auxílio Emergencial e sua Extensão, beneficiando diretamente 68 milhões de pessoas.
O Auxílio Emergencial instituído pela Lei nº 13.982, de 2 de abril de 2020, foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1.200 para mulheres provedoras de família monoparental, enquanto a Extensão do Auxílio Emergencial (MP nº 1000 – MIL), teve até 4 parcelas de R$ 300 para o público geral e de R$ 600 para a cota dupla.