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Auxílio emergencial 2021 pode ser renovado se pandemia da covid-19 continuar, diz Paulo Guedes

De acordo com o ministro a PEC aprovada em 2020 permite extensão do auxílio emergencial 2021

Agência Brasil
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Publicado em 27/05/2021 às 14:45
Marcos Corrêa/PR
FOTO: Marcos Corrêa/PR

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo pode prorrogar o auxílio emergencial 2021, caso a pandemia da covid-19 se agrave no país e o programa de imunização não atinja níveis suficientes para a maior parte da população. Pelo prazo atual, o benefício do auxílio emergencial 2021 será pago até julho.

Segundo o ministro, já existe uma proposta de emenda à Constituiçãol (PEC) aprovada no ano passado, que permite o aumento de gastos para cobrir as necessidades de combate e reflexos da pandemia e, por meio dela, é possível estender o pagamento, como foi feito para este ano.

“Se Deus quiser, teremos dias melhores à frente e vamos celebrar também o fim dessa doença, mas o auxílio emergencial é uma arma que nós temos e pode, sim, ser renovado. Se, ao contrário do que esperamos, se a doença continuar fustigando, e as mortes continuam elevadas, a vacina, por alguma razão não está chegando, tem que renovar, vamos ter que renovar”, revelou Paulo Guedes.

Apesar disso, não é com esta possibilidade que o governo está trabalhando neste momento, disse o ministro. “Não é a nossa expectativa hoje. A expectativa é que está avançando a imunização, mas vamos observar. O auxílio é uma ferramenta para uma camada de proteção e, sim, que tem que ser renovado. Hoje achamos que, se a vacinação em massa progride, pode ser que não seja necessário [ampliar o pagamento do auxílio emergencial 2021]”, afirmou.

Vai ser prorrogado ou não?

Para Paulo Guedes, a resposta para se vai haver ou não a prorrogação do auxílio emergencial 2021 é a pandemia da covid-19 e o ritmo de vacinação contra a doença. Segundo o ministro, o cálculo da primeira fase do auxílio emergencial tinha sido feito com base em expectativas do Ministério da Saúde sobre a evolução da pandemia logo no começo dos casos no Brasil. O cenário, no entanto, não se confirmou, e veio a segunda onda e a necessidade de um novo auxílio emergencial.

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“Se nós tivermos vencendo o combate, a vacinação em massa e, mais, até o final de julho, tivermos vacinado 60%, 70% da população e com 100% da população idosa vacinada, onde está a maior parte da incidência de óbitos. Se nós atingirmos o controle da pandemia através da imunização, porque antes era a ideia de imunização de rebanho, não se falava em vacina, nunca se falou em vacina, teste em massa, quando a doença chegou, depois é que foram se desenvolvendo estes armamentos adicionais. Desenvolveu-se a vacina e começou a busca pela vacina”,