Política

Recife volta a ter manifestação contra o governo de Bolsonaro e a favor da democracia; é o quarto em três meses

Manifestantes pedem fim do governo de Jair Bolsonaro e aceleração no processo de vacinação contra a covid-19

Gabriel dos Santos Araujo Dias
Gabriel dos Santos Araujo Dias
Publicado em 24/07/2021 às 10:48
Bobby Fabisak/JC Imagem
FOTO: Bobby Fabisak/JC Imagem

Manifestantes voltaram às ruas do Recife neste sábado (24) para protestar contra o presidente Jair Bolsonaro. A concentração da manifestação acontece desde às 10h, na praça do Derby, área central do Recife. Os manifestantes seguem em caminhada pela Avenida Conde da Boa Vista, em direção à ponte Duarte Coelho, no cruzamento com a Rua da Aurora.

Esta é a quarta manifestação do tipo desde maio. Muitos manifestantes também usam bandeiras do Brasil. Os protestantes gritam palavras de ordem como "Fora Bolsonaro" e "Bolsonaro Genocida". Centrais sindicais e movimentos sociais fazem parte da manifestação. Há também pessoas independentes que se uniram ao ato contra o governo federal.

A imensa maioria dos manifestantes usa máscaras. No carro de som, organizadores pedem que os manifestantes tentem manter o distanciamento social. Alguns manifestantes caminhar seguindo três fileiras de pessoas. Os manifestantes também carregam faixas e cartazes. Há também distribuição de álcool para higiene das mãos.

Manifestação nacional

Além do Recife, há previsão de manifestação em outras capitais do país e cidades do interior. Estima-se que, além da capital, em Pernambuco, outros 12 municípios tenham protestos neste sábado.

Vacinação

Além do fim do governo Bolsonaro, os manifestantes também pedem que o processo de vacinação contra a covid-19 seja acelerado no Brasil. Até esta sexta-feira (23), após seis meses desde o início da campanha de vacinação no Brasil, apenas 17,49% dos brasileiros foram integralmente imunizados. O governo Bolsonaro também é acusado de ter demorado a comprar vacinas, o que tem atrasado na imunização da população.

Outras pautas

Racismo, LGBTfobia e feminicídio e educação foram outras pautas levantadas pelos manifestantes. "Queremos ser felizes. Queremos que mulheres e negros sejam respeitados. Que a LGBTfobia seja atacada no nosso país", disse um dos organizadores no carro de som.