Infraestrutura

Ramal do Agreste será inaugurado em outubro, promete ministro de Bolsonaro; entenda como canal poderá levar água para 70 cidades de Pernambuco

Promessa de entrega do Ramal do Agreste em outubro foi feita pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, em entrevista à Rádio Jornal

Gabriel dos Santos Araujo Dias
Gabriel dos Santos Araujo Dias
Publicado em 11/08/2021 às 9:47
Alan Santos/PR
FOTO: Alan Santos/PR

Em entrevista ao Passando a Limpo, da Rádio Jornal, na manhã desta quarta-feira (11), o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, prometeu que o Ramal do Agreste será inaugurado em outubro. Na prática, trata-se de um sistema adutor que vai se ligar ao Rio São Francisco e pretende levar água tratada para 70 cidades pernambucanas.

"Vamos inauguras o Ramal do Agreste em outubro. É a maior obra hídrica do Brasil, hoje, e vai beneficiar quase 2 milhões de pernambucanos, que terão acesso à água tratada", disse o ministro Rogério Marinho. O projeto do ramal começou ainda em 2014, no governo de Dilma Rousseff. A obra traz grandes expectativas para os moradores da região, que sofrem com a escassez de água.

Como será o ramal?

"O Ramal do Agreste é uma obra do Governo Federal, executada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e conta com investimentos na ordem de R$ 1,6 bilhão. O empreendimento de infraestrutura hídrica captará água na barragem Barro Branco, em Sertânia (PE), com desague no reservatório Ipojuca, em Arcoverde (PE)", explica nota publicada no site do Ministério do Desenvolvimento Regional.

"O Ramal do Agreste tem 70.8 km de extensão. Suas estruturas são compostas por dois Reservatórios, Negros e Ipojuca; cinco aquedutos-sifões que perfazem 3,2km; uma estação elevatória que elevará as águas em 219 m; seis túneis somando 16 km de extensão; uma adutora com 7 km e 42 km de canal revestido em concreto", acrescenta a nota.

Entrevista na íntegra:

O ministro Rogério Marinho falou sobre o assunto ao ser questionado sobre a lentidão em obras de dessalinização em Pernambuco. O ministro explicou na entrevista que há projetos também neste segmento, mas que, segundo ele, não há recursos financeiros suficientes para tocar todos os projetos com a mesma velocidade. "Ou paralisamos obras ou damos prioridade a uma ou outra ação", contou.

Na entrevista, Marinho também falou sobre programas de habitação, estradas e tratamento de esgoto. Ouça: