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Com mordida de 600 kg e capaz de quebrar ossos humanos, saiba mais sobre a tartaruga-aligátor encontrada no Brasil

A tartaruga-aligátor é conhecida por esse nome devido à forte mordida

Do JC Online Com informações de Roberta Salles
Do JC Online
Com informações de Roberta Salles
Publicado em 01/09/2021 às 7:50
Divulgação/Polícia Ambiental
FOTO: Divulgação/Polícia Ambiental

Uma tartaruga-aligátor, da espécie Macrochelys temminckii, foi avistada e resgatada em Presidente Prudente, no interior de São Paulo. O animal, que é nativo da América do Norte e América Central, estava em um acostamento próximo à represa do Rio Santo Anastácio. O caso aconteceu na última quinta-feira (26). Em contato com o Portal G1, a Polícia Ambiental informou a tartaruga-aligátor deve ter sido abandonada, pois não poderia estar na região, sendo a primeira vez que é feito um registro da espécie no oeste paulista.

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O animal costuma se alimentar de peixes, camarões, lagostas, caranguejos, moluscos, salamandras, sapos, cobras, patos, garças e filhotes de crocodilos. No entanto, quando não encontra esse tipo de alimento, elas buscam comer plantas aquáticas, raízes e frutas. Ou seja, tartaruga-aligátor dá um jeito, mas não passa fome.

Quem é a tartaruga-aligátor?

O nome "tartaruga-aligátor" é dado por causa da potente mordida, pois habita o mesmo ambiente do aligátor-do-mississipi (Estados Unidos), que tem uma das mais fortes mordidas do mundo animal. As mandíbulas da tartaruga- aligator pode ultrapassar 600 quilos e quebrar ossos humanos com facilidade. Se compararmos com o 'Rei da Selva', por exemplo, a mordia de um leão gira em torno dos 400kg.

A mordia é perigosa?

Apesar do impacto, a mordida da tartaruga-aligátor acaba não sendo do que a sua "prima", a tartaruga mordedora. A boca é composta de carapaça com placas (que aumentam a semelhança com o jacaré) e quando está coberta de algas ajuda o animal a se camuflar no pântano ou lago, onde se mantém imóvel no fundo, esperando por presa.