HOMENAGEM

Centenário de Paulo Freire: atacado por bolsonaristas, saiba quem foi o patrono da educação brasileira

Paulo Freire completaria 100 anos no dia 19 de setembro de 2021

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 18/09/2021 às 14:16
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FOTO: Reprodução

Um dos maiores pensadores da história do Brasil e do mundo, Paulo Freire completaria 100 anos, se estivesse vivo, neste domingo, dia 19 de setembro. O recifense, que encontrou as raízes da sua metodologia na “pernambucanidade”, como mesmo falava, é o patrono da educação brasileira e conhecido como ‘o educador do mundo’.

Para marcar o centenário desse personagem da educação mundial, a Rádio Jornal produziu uma série de reportagens contando a história desse pernambucano que ganhou o mundo por meio da educação.

Início da vida acadêmica

Filho de um casal de classe média do Recife, Paulo Freire teve dificuldades para estudar após a morte prematura do pai. A mãe assumiu as responsabilidades financeiras da casa e passou a criar, sozinha, os quatro filhos, numa época em que as mulheres tinham difícil acesso ao mercado de trabalho. Freire continuou os estudos apenas porque conseguiu uma bolsa no extinto Colégio Oswaldo Cruz.

Na adolescência, Paulo Freire passou a estudante do curso de direito da Universidade do Recife, hoje Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ele já sabia que na educação estava a chave para mudar o que, na sua visão, precisava ser mudado. Só que o direito não ofereceu isso. Freire queria se aprofundar na pedagogia.

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Família

Aos 23 anos, Paulo Freire casou com a colega de trabalho e professora Elza Maria Costa de Oliveira, com quem teve cinco filhos. Maria Madalena, Maria Cristina, Maria de Fátima, Joaquim e Lutgardes nasceram na capital pernambucana, mas saíram da cidade ainda muito novos por causa do exílio do pai. Com a anistia, a família voltou ao Brasil em 1980, e passou a morar em São Paulo.

Paulo Freire e Nita Freire ficaram juntos até a morte do educador
Paulo Freire e Nita Freire ficaram juntos até a morte do educador
Reprodução/ Internet

Seis anos depois, Freire perdeu a companheira e mãe dos filhos. Foi quando reencontrou Nita Freire, a menina que era filha dos donos do colégio onde Paulo Freire ganhou uma bolsa. Os dois então se tornaram companheiros de vida até a morte do educador.

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Paulo Freire e a política

Na terceira matéria do especial, conheça a ligação de Paulo Freire com a política e entenda os ataques que seu método sofre por parte de grupos conservadores.

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