Economia de energia

Para retardar crise energética, Inmetro altera selo de eficiência de refrigeradores; entenda

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) divulgou a mudança em 2 de agosto de 2021

Caterine Costa de Oliveira
Caterine Costa de Oliveira
Publicado em 28/09/2021 às 14:55
Divulgação
FOTO: Divulgação

Os fabricantes de refrigeradores no Brasil têm até junho de 2022 para adequar seus produtos à alteração anunciada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), por meio da Portaria nº 332, de 2 de agosto de 2021. A mudança cria três novas categorias na etiquetagem dos refrigeradores, a partir dos produtos classificados como A (nível que, até então, era considerado o mais eficiente).

"Essa reclassificação é muito importante para o consumidor, mas será ainda mais importante para sustentabilidade do planeta", avaliou Cesar Barros, gerente de Produto de Eletro da Ferreira Costa

>>>Lei da inscrição automática em Tarifa Social de Energia é sancionada; veja quando a regra entra em vigor

Por que mudar?

Com o objetivo de reduzir o índice de consumo de energia elétrica dos brasileiros e adiar uma possível crise energética no país, o Inmetro acaba de lançar uma atualização no programa de etiquetagem de refrigeradores, com novas regras e critérios de eficiência energética que devem trazer benefícios ao consumidor final. A mudança trará subclassificações que permitirão ao consumidor identificar mais facilmente, por meio da já conhecida Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, produtos que consomem menos energia.

>>>Com conta de luz mais cara, veja dicas para economizar energia

Na primeira fase do projeto, prevista para acontecer entre setembro de 2021 a junho de 2023, as geladeiras com melhor desempenho energético serão classificadas em A+++, indicando taxa de consumo cerca de 30% menor em relação ao A atual; A++, indicando 20% a menos no consumo; e A+, com economia de 10%. As outras duas fases, com critérios ainda mais rigorosos, acontecem entre 2025 e 2030, com a expectativa de reduzir, em média, 61% do consumo de energia das geladeiras, assim, a indústria terá tempo para adaptar produtos e fábricas.