Outubro Rosa

Outubro Rosa: Instituto JCPM e Centro Diagnóstico Lucilo Ávila fazem alerta sobre câncer de mama

Ao longo desta quinta-feira (14), mulheres participarão de palestras sobre saúde

Gabriel dos Santos Araujo Dias
Gabriel dos Santos Araujo Dias
Publicado em 14/10/2021 às 10:09
Reprodução/Rádio Jornal
FOTO: Reprodução/Rádio Jornal

Em comemoração ao Outubro Rosa, o Instituto JCPM e o Centro Diagnóstico Lucilo Ávila promovem, nesta quinta-feira (14), uma ação para conscientizar mulheres sobre o autocuidado.

Por causa disso, o Passando a Limpo, da Rádio Jornal, recebeu nesta quinta a radiologista mamária Mirella Ávila para alertar e tirar dúvidas sobre o câncer de mama. Segundo a especialista, mulheres a partir dos 40 anos devem fazer exames preventivos anualmente.

“O câncer de mama é muito mais curável, se identificarmos numa fase inicial, quando ainda não é perceptível [no toque]. Por isso, exames de imagens são necessários. A mamografia é importante nesse sentido e deve ser feita uma vez por ano, a partir dos 40 anos”, explicou.

Outros exames também podem ser adotados a depender do caso. “Existem outros exames como o ultrassom e a ressonância magnética, que são usados em mulheres em situações mais especiais, como mulheres mais jovens”, explicou Mirella.

Questionada se a mamografia causa dor na paciente, Mirella explicou que o exame causa um desconforto, mas que é suportável. “É um exame necessário”, disse, acrescentando que o câncer de mama não se desenvolve a partir de traumas.

Também de acordo com a médica, mulheres com prótese mamária (silicone) não precisam se preocupar, uma vez que os exames são capazes de identificar doenças mamárias, apesar dos eventuais implantes. Apesar disso, Mirella alertou que, neste caso, os profissionais devem ser escolhidos com ainda mais cuidado.

Fatores de risco

Segundo a médica, apenas 10% dos casos de câncer de mama são em pacientes com histórico da doença na família. A médica alertou que obesidade, sedentarismo, tabagismo e consumo excessivo de álcool são fatores de risco.

Ouça a entrevista na íntegra: