A capitã da Polícia Militar de Minas Gerais, Layla Brunnela, disse que os policiais "apenas responderam à altura do risco que sofreram", durante a operação que deixou 25 mortos nos arredores de Varginha, na região Sul de Minas Gerais, neste domingo (31). Todos os criminosos eram suspeitos de integrar uma quadrilha do 'novo cangaço'.
>> Polícia mata 25 suspeitos do 'novo cangaço' em Minas Gerais; População fica assustada com tiroteio: 'Parecia que estava estourando bomba, granada'
Arsenal bélico
"Eles tinham um arsenal bélico capaz de fazer frente às nossas guarnições e entraram em confronto com os nossos policiais militares, mas tiveram a resposta devida", afirmou Brunnela. "Não vamos comemorar nenhuma morte. Não é essa a intenção da Polícia Militar de Minas Gerais, nem da Polícia Rodoviária Federal, mas sim a ação precisa da nossa inteligência e do nosso trabalho em conjunto", completou.
A troca de tiros também atingiu outros membros do grupo que estavam no local, que sofreram apenas ferimentos leves e foram encaminhados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Varginha e ao pronto-socorro da região.
>> O que é o Novo Cangaço? Onde surgiu? Quais cidades são alvo dos mega-assaltos? Por que o termo é criticado?
>> Vídeo: Tiroteio deixa um morto e dois feridos em praça do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife
Materiais apreendidos
Segundo a capitã, os materiais apreendidos já começaram a ser organizados e abrangem armas de guerra, como fuzis e granadas, munições, miguelitos, galões de gasolina, joalherias e vestimentas especiais, como coletes balísticos, coturnos e roupas camufladas. Todos os armamentos já foram encontrados municiados e em condições de resposta.
Armas prontas para usar
Em relação aos armamentos, todos já se encontravam municiados e em condições de resposta. Entre as armas estavam fuzis, escopeta calibre e explosivos. Os criminosos também possuíam alta quantidade de miguelitos, usado para furar o pneu de viaturas. Galões contendo combustível também foram encontrados no local.