Com a morte de mais um ciclista na capital pernambucana, na tarde desta quarta-feira (3), a Associação Metropolitana de Ciclistas do Recife (Ameciclo) volta a cobrar mais segurança nas vias para quem utiliza a bicicleta como meio de transporte, em especial na Avenida Caxangá, via em que Flávio Antônio, de 42 anos, morreu após ser atingido por uma picape hilux.
>> Morte de ciclista expõe urgência de uma ciclovia na Avenida Caxangá, no Recife
A coordenadora da Ameciclo, Gaia Lourenço, conta que a entidade recebeu a notícia com dor. “Isso só reforça o nosso discurso que é de cobrar do poder público a segurança à vida em primeiro lugar. A gente cobra medidas de segurança, seja em estrutura adequada para o ciclista - segregado da rua, o que poderia ter evitado mais essa morte, seja em redução da velocidade das vias ou fiscalização”, afirmou.
Sobre o acidente
O motorista da picape seguia na Avenida Caxangá em direção à Camaragibe, em alta velocidade, quando um dos pneus do carro estourou. Ele bateu na estação de BRT instalada em frente ao Caxangá Golf e Country Club, na Iputinga, e atingiu o ciclista Flávio Antônio, que teve o crânio aberto e morreu na hora.
Segundo as primeiras informações, o motorista, que não teve o nome revelado, estaria em alta velocidade. O impacto foi tão forte que a lateral do carro foi praticamente toda arrancada ao colidir na Estação de BRT Engenho Poeta. O caso aconteceu por volta das 15h.
A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) informou que o teste de alcoolemia não pôde ser realizado porque o condutor do veículo envolvido tinha sido socorrido pelo Samu.