SAÚDE

Homens são mais propensos a doenças cardiovasculares, diz médico

O médico cardiologista Leandro Valim, do Hospital Brasília, afirma que as doenças cardiovasculares estão se manifestando cada vez mais cedo na vida do homem

Agência Brasil
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Publicado em 15/12/2021 às 21:43
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Hábitos negativos sobre a saúde cardiovascular levam à hipertensão, ao risco de desenvolver diabetes, entre outras doenças - FOTO: Reprodução da internet

Os hábitos negativos sobre a saúde cardiovascular levam à hipertensão, ao risco de desenvolver diabetes, entre outras doenças. O sedentarismo e o estresse são exemplos de fatores que podem conduzir a isso. Estes aspectos, de modo geral, estão mais presentes na vida do homem, além da falta de cuidado e de conhecimento da necessidade de ir ao médico, é o que explica o Dr. Leandro Valim, médico cardiologista do Hospital Brasília.

As mulheres, segundo o médico, tanto por ter menos fatores de risco que os homens quanto por uma natural proteção hormonal que ela tem, também desenvolvem doenças cardiovasculares, porém com uma sobrevida de 7 a 10 anos a mais que nos homens. Manter-se ativo tanto para um sexo quanto para o outro é fator essencial para prevenir ou mesmo reduzir os danos desse tipo de doença, defende Dr. Leandro. "A atividade física é muito importante em qualquer momento da vida", enfatiza. "Por mais que a pessoa já esteja com 60 ou 70 anos e nunca tenha feito atividade física, e ache que não adianta, adianta sim."

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ALERTA

O médico afirma que as doenças cardiovasculares estão se manifestando cada vez mais cedo presentes na vida dos homens. Ele diz que pacientes de 30 anos de idade ou menos já estão procurando os médicos com princípio de infarto.

"É comovente você ver uma pessoa instruída que de repente se depara dentro de um hospital e lamentando não ter começado a se preocupar antes com isso." Diante dessa realidade o Dr. Leandro argumenta que a realização de exames de rotina se faz necessária mesmo antes dos quarenta anos. "Infelizmente, no dia a dia, nós temos visto pacientes que não estão aprendendo pelo amor, mas pela dor", lamenta.

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