![DIVULGAÇÃO](https://imagens.ne10.uol.com.br/veiculos/_midias/jpg/2021/09/24/806x444/1_nirvana_nevermind_bebe_spencer_elden-19201776.jpg)
Protagonista de uma das mais icônicas fotos da música, o jovem que apareceu nu na capa do álbum "Nevermind" e ficou conhecido como o "bebê de Nirvana" sofreu uma derrota na Justiça dos Estados Unidos, nesta segunda-feira (4).
O juiz da Califórnia Fernando Olguin rejeitou a ação que Spencer Elden moveu contra o Nirvana após sua defesa perder o prazo para apresentar uma resposta ao pedido feito pela banda para encerrar o caso. As informações são do jornal O Globo.
No ano passado, o jovem, hoje com 30 anos, processou o Nirvana sob a alegação de que teria sido vítima de exploração sexual. Ele afirmou que a foto que ilustrou a capa do álbum constituía abuso sexual infantil.
Abaixo foto de Spencer Elden segurando o álbum, lançado em 1991, em que aparece ainda bebê:
Spencer Elden também disse que a foto lhe causou "sofrimento emocional extremo e permanente", bem como perda de oportunidades de trabalho e "alegria de viver".
O jovem havia solicitado indenização de pelo menos US$ 150 mil de cada um dos 15 réus, o que inclui os membros sobreviventes da banda, a viúva de Kurt Cobain, Courtney Love, e as gravadoras que lançaram ou distribuíram o disco nas últimas três décadas.
O que diz a banda sobre as acusações?
A justificativa da defesa do Nirvana para pedir o fim do caso foi de que os argumentos de Elden não tinham mérito.
Em dezembro, a banda exemplificou que, com base na teoria de Spencer Elden, todos que possuíssem uma cópia do álbum Nevermind seriam culpados por posse de pornografia infantil.
A banda também banda afirmou que o jovem parecia gostar da notoriedade como o "bebê do Nirvana", até recentemente, e que, inclusive, “reencenou a fotografia muitas vezes”.
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"Ele reencenou a fotografia muitas vezes; tatuou o título do álbum em seu peito; apareceu em um talk show vestindo um macacão cor nude e fez uma paródia de si mesmo; autografou cópias da capa do álbum para vender no eBay; e usou a conexão para tentar se aproximar de mulheres", apontou o pedido.
Os advogados do jovem tinham até 30 de dezembro para responder o pedido dos músicos, mas não o fez, o que motivou a ação de juiz Fernando Olguin. Ele ainda pode recorrer da decisão até o dia 13 de janeiro.
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