Pandemia

Antivacina, atriz Elizângela contrai covid-19 e é internada em estado grave em hospital público

Aos 67 anos, Elizângela não recebeu nenhuma dose da vacina que está salvando milhares de vidas

Gabriel dos Santos
Gabriel dos Santos
Publicado em 21/01/2022 às 11:37 | Atualizado em 21/01/2022 às 13:39
Notícia
Reprodução/Globo
Elizângela tem 67 anos e já fez novelas na Globo - FOTO: Reprodução/Globo

A atriz Elizângela foi internada em estado grave, após se recusar a receber a vacina contra a covid-19 e contrair a doença. O tratamento está sendo custeado com recursos públicos, já que a atriz de 67 anos foi internada em um hospital municipal da baixada fluminense. 

A internação de Elizângela aconteceu na última quinta-feira (20), na cidade de Guapimirim, no Rio de Janeiro. De acordo com nota enviada pela Prefeitura local ao G1, Elizângela estava muito mal e quase foi intubada. 

De acordo com o G1, nesta sexta-feira (21), Elizângela segue no Centro de Terapia Intensiva do Hospital Municipal José Rabello de Mello. Os exames mais novos mostram que a atriz não tem mais o novo coronavírus no corpo. Portanto, ela sofre as sequelas deixadas pela infecção. 

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Ainda de acordo com a prefeitura municipal, Elizângela já havia estado no hospital após se sentir mal. Na ocasião, foi medicada e liberada. No retorno ao hospital, nessa quinta, a atriz foi direto para a ala vermelha, em estado mais grave, onde foi estabilizada, graças ao trabalho dos médicos. 

Antivacina

A atriz usa as redes sociais para propagar campanha contra a vacinação. Em dezembro de 2020, erroneamente, a atriz comparou a obrigatoriedade da vacinação ao crime de estupro. 

“Penetração forçada sem consentimento... É estupro", escreveu na legenda de uma foto de uma seringa. 

Vacinas são seguras

Todas as vacinas contra a covid-19 aplicadas no Brasil tiveram segurança e eficácia comprovadas e confirmadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Veja também:

O Brasil registrou na última terça-feira (18) 137.103 novos casos de covid-19, um recorde nos dados oficiais desde o início da pandemia; veja a reportagem da AFP, agência francesa de notícias, e saiba mais:

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